Vandalismo prejudica sinalização viária de Aracaju

Transporte e Trânsito
05/07/2013 16h33

A Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), órgão membro da Secretaria Municipal de Defesa Social e da Cidadania, vem enfrentando problemas com vandalismo, roubo e depredação a diversos tipos de placas de sinalização viária em Aracaju. Através da Diretoria de Planejamento e Sistema (DPS), o órgão municipal controla a implantação, manutenção e substituição destes dispositivos em desgaste e supressão regularmente.

Em média, cada placa simples de 'pare' ou de passagem de pedestre possui um custo de R$ 485. Neste valor estão inclusos itens como a madeira utilizada no poste de sustentação, chaparia, película, mão de obra, cimento e areia. A coordenadora de sinalização da DPS, Sheila Vieira Santos, aponta que a ausência de placas provoca insegurança aos usuários e interfere na programação de atendimento do órgão.

Segundo Sheila, na maioria dos casos, o roubo é motivado para aplicação do material das placas na chaparia de carros e os postes de madeira, em telhados e carroças. Para tentar inibir essas ações, chapas metálicas têm sido compradas com orifícios, já na tentativa de impedir que o material seja danificado pelos usuários mal intencionados.

“A depredação das placas é um dos piores fatores que enfrentamos aqui. O roubo também é grande, por mais que ainda não haja como mensurar esse percentual. Percebemos esse vandalismo quando implantamos a sinalização e depois voltamos ao local – muitas vezes devido à reclamação da própria população que nos informa sobre a falta da sinalização”, explica Sheila, enfatizando a importância da sociedade nesse trabalho.

Mapeamento

De acordo com a coordenadora Sheila Santos, existe uma equipe específica da DPS destinada ao mapeamento de placas, pinturas e semáforos de Aracaju. A constante demanda apresentada pelos usuários ajuda na orientação da equipe que avalia a necessidade de conserto ou substituição das sinalizações.

É necessário que a população interaja com a SMTT em tempo para a realização dos reparos, através da Ouvidoria (3238-4646). Assim, é possível encaminhar a equipe para o local na tentativa de resgatar o material furtado ou danificado.

“Nossa dificuldade é não saber quem roubou. Se tivéssemos denúncias da população, que dissesse ‘olhe, tal pessoa está roubando a placa nesse momento’ ou ‘a pessoa levou a placa para tal local’, teríamos como agir. Mas só recebemos a informação que a placa não existe mais. Não temos como recuperar essa placa”, lamenta, completando que a população precisa colaborar em manter a sinalização e denunciar os responsáveis. O benefício é de todos.