Parceria entre Semed e TJ conscientiza sobre violência à mulher

Educação
30/07/2013 11h24

A secretária Municipal de Educação e professora, Marcia Valéria Lira Santana, recebeu na Secretaria Municipal de Educação (Semed) a visita da juíza do Tribunal de Justiça e coordenadora da ‘Conscientização sobre Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar', Adelaide Maria Martins Moura. O encontro foi para debater e firmar uma parceria entre a Secretaria e o TJ, que orientará com medidas educativas, professores e alunos, contra a lastimável coação que sofrem as mulheres vítimas de abusos.

Entre as capacidades do projeto está a ‘Educação Permanente', que promove capacitações para magistrados e servidores do Tribunal de Justiça, sempre com a temática da violência doméstica. E a 'Educação Preventiva' tem como intenção a elaboração e distribuição de cartilhas de prevenção, como folders, cartazes e projetos, informando e orientando a população usuária dos serviços da justiça e a sociedade sergipana, suplantando os crimes contra a integridade da mulher.

A proposta apresentada pelo Tribunal de Justiça a Secretaria Municipal de Educação é levantar debates e orientações que deverão se propagar em sala de aula sobre a agressão física e psicológica que sofrem mulheres acuadas hostilmente por pessoas próximas, em maioria o cônjuge, e que afetam a valia humana, também a relação escola e aluno, família.

A juíza e coordenadora do projeto, Adelaide Maria Martins Moura, comentou a importância do projeto. "Queremos somar a capacitação dos professores na abordagem da violência contra a mulher, somando os projetos já realizados pela Secretaria", diz.

A psicóloga da coordenadoria da Mulher TJ/SE, Sabrina Duarte, explica a consequência positiva na vida dos estudantes da rede Municipal de Educação sobre a prevenção da violência doméstica. "À medida que trabalhamos esta questão com os professores e, consequentemente, o corpo docente insere tal temática no conteúdo transversal das aulas, entendemos que estamos preparando novos sujeitos para as relações familiares que estabelecem e irão se estabelecer. Sujeitos, estes, que possivelmente não reproduzirão e nem mesmo aceitarão a violência contra a mulher", conclui.

A Secretaria Municipal de Educação e o Tribunal de Justiça, agora, se empenham nos trâmites legais para iniciar as ações pretendidas o quanto antes.