Representantes da SMS participam de reunião em Brasília

Saúde
08/08/2013 18h11


Fazer os testes rápidos na rede de atenção básica, e, quando detectado algum problema de saúde, iniciar o tratamento rápido. Foi justamente para fortalecer as respostas dadas aos pacientes do serviço público que o Ministério da Saúde reuniu, nos dias 5 e 6, em Brasília, coordenadores estaduais e municipais (capitais) do Programa DST, AIDS e Hepatites Virais. A coordenadora deste programa na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Débora Oliveira, e a referência técnica da AIDS, Suziene Santana, representaram Aracaju no evento, junto com  o médico Almir Santana, da Secretaria de Estado da Saúde, que foi representando o Programa Estadual DST/AIDS.

O evento foi para anunciar a nova plataforma de trabalho do novo diretor do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita. A nova visão do departamento tem como prioridade a aplicação do teste-rápido para hepatite B e C e campanhas de prevenção para conscientizar a população da importância do diagnóstico precoce, sobre o HPV foi anunciado a vacinação a partir  2014 para crianças de 10 e 11 anos  e Sífilis Congênita (mãe, criança e parceiro).

Também foi discutido no evento a nova regulamentação da Vigilância em Saúde – portaria 1378, de 9 de julho de 2013, com a diretora de gestão da Secretaria de Vigilância em Saúde, Sonia Brito. Essa portaria, segundo Débora, regularmente as diretrizes para financiamento das ações para estados, municípios e sociedade civil.

“Durante os debates foi recomendado um planejamento de manejo da co-infecção HIV, AIDS e Tuberculose(TB): testagem para todos os portadores promovendo o diagnóstico precoce da TB, o tratamento da TB ativa, infecção latente e o início da terapia antirretroviral sendo definido o Serviço de Atenção Especializada (SAE) como o local preferencial para tratamento destes indivíduos”, explicou Débora Oliveira. 

Antes de assumir o departamento, o médico Fábio Mesquita coordenava o Programa de AIDS da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Vietnã. Desde 2007, ele trabalhava na regional da OMS para Ásia e Pacífico. Começou como coordenador das ações de controle da epidemia de HIV/AIDS entre as pessoas que usam drogas. EM 2011, passou a atuar no escritório do Vietnã como assessor sênior.

Médico pela Universidade Estadual de Londrina, doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo e especialista em AIDS, Mesquita tem grande experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em gestão pública do Sistema Único de Saúde (SUS), gerência de programas de DST/AIDS e de políticas públicas sobre drogas no Brasil e no mundo.