A secretária municipal de Saúde, Goretti Reis, participou, hoje pela manhã, no Iate Clube de Aracaju, da Plenária da Mobilização do Movimento Saúde + 10, com o objetivo de debater o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que tramita no Congresso Nacional sobre a Saúde + 10. Goretti, que é deputada estadual licenciada, disse que deixou o parlamento para assumir a cadeira da Saúde porque acredita na saúde pública e defende o Sistema Único de Saúde (SUS).
A secretária falou das dificuldades que atravessa para administrar a Secretaria Municipal de Saúde, mas não por isso o desafio a incomoda. "Todo mundo sabe como encontramos a Saúde. Não fazemos milagres. Precisamos ter parcerias, buscando a Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério da Saúde. A população quer ser bem assistida, quer um atendimento de qualidade. E os profissionais querem condições de trabalho para ofertar atendimento digno ao cidadão", enfatizou, em seu discurso, Goretti Reis.
Dirigindo-se ao Conselho Estadual de Saúde, durante a plenária, Goretti Reis lembrou das mobilizações populares ocorridas em julho passado. "O que está acontecendo hoje é as pessoas indo às ruas pela falta de prioridade das coisas públicas", destacou. Ela ressaltou a importância do Saúde + 10 que representa uma cobrança ao governo diante da carência de recursos destinados a saúde no Brasil. Para a secretaria o governo deve aliar o discurso em defesa da Saúde à prática de decisões efetivas que ajudem municípios a receberem mais recursos para investir na área. "Esse movimento é apolítico, quando diz que todos os partidos estão juntos", ponderou.
Segundo Goretti Reis, os gestores têm que ser transparentes com o dinheiro público. "A Secretaria Municipal de Saúde muda todo foco da auditoria para que ela observe o que está sendo realizado, o que está no contrato para ver se está sendo cumprido. Chegam denúncias aos ouvidores sobre a qualidade do serviço. E ouvindo o povo, podemos até romper os contratos se necessário", explicou.
