Núcleo do Segundo Tempo vive manhã emocionante com o Sons do SUS

Juventude e Esporte
12/11/2013 13h03
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Uma sexta-feira que começou como um dia comum para os alunos do Instituto Lourival Fontes, se transformou em uma manhã para ficar na memória. As turmas de alunos com necessidades especiais que fazem parte do programa Segundo Tempo - iniciativa do Ministério do Esporte que é executada em Aracaju pela Secretaria Municipal da Juventude e do Esporte (Sejesp) - foram surpreendidos nas salas de aula com muita música e sentimento.

Violão, pandeiro, clarinete, flauta doce, quatro vozes suaves, músicas animadas e o poder da comunicação universal: o som.  Essa foi a receita levada pela equipe do Núcleo de Projetos inovadores (Nuprin) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do projeto Som dos SUS, uma proposta que apresenta a música como ferramenta de bem estar, as salas de aula do Instituto. O grupo visita hospitais e centros de assistência social, sendo agora convidado pela coordenação do Segundo Tempo para visitar os núcleos do programa.

"É muito bacana quando a gente consegue sair do ambiente de saúde e levar essa proposta para um lugar onde as pessoas não estão em tratamento. É uma experiência emocionante, onde nós do Nuprin ganhamos muito mais do que ofertamos", comenta Murilo Andrade, coordenador do Sons do SUS.

A estreia da parceria com a Segundo Tempo não poderia ter sido em um lugar melhor: no núcleo que atende jovens com necessidades especiais. E eles corresponderam ao empenho dos músicos Beto Carneiro, Elide Lopes e Rodrigo Peninha.  De imediato se envolveram pelo som, cantaram, levantaram das cadeiras e transformaram a sala de aula numa sala de dança. Tudo sob olhares emocionados das professoras e da presidente do instituto, Ana Lúcia de Santana.

"A gente se emociona em ver a emoção deles. Eles são sensíveis, e a música desperta ainda mais essa sensibilidade, que é facilmente demonstrada. O Segundo Tempo já traz o esporte, que encanta e estimula, e agora com essa visita surpresa, traz a música e a dança. Não é qualquer programa. Para eles é um projeto de vida. Que o Curta SUS venha mais vezes ao nosso núcleo", disse a presidente. 

Grazielle Santos, 18 anos, curtiu cada momento da visita. Os sons que emanavam além dos instrumentos, que vinham diretamente do coração de cada músico, fez com que a garota sentisse como aquele lugar que frequenta todos os dias fosse uma ferramenta de bem estar.  "Foi muito diferente estar na sala e ouvir aquelas músicas. Todos ficamos felizes com a surpresa. Que bom que foi na minha turma. Nunca imaginava que isso fosse acontecer!", conta a garota.

A força e impacto que o programa tem tido foi ressaltado pelo secretário da Juventude e do Esporte, Carlos Eloy.  A iniciativa de incluir outras atividades além da parte esportiva mostra que o compromisso de pensar na inclusão deve ser de forma ampla e plural. "A coordenação do Segundo Tempo está o tempo inteiro pensando em novas oportunidades para levar até esses jovens. Estão fazendo um grande trabalho e prova disso é a quantidade de parcerias que estão fazendo para agregar mais benefícios para esses jovens", aponta Eloy.