Telecentro da Clodomir Silva permite à população pesquisar através da internet

Funcaju
21/01/2014 16h25
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A Biblioteca Clodomir Silva, localizada no bairro Siqueira Campos, conta com mais uma ferramenta de pesquisa, que está disponível aos usuários e frequentadores. Trata-se do Telecentro Comunitário de Inclusão Digital. Dez computadores com acesso a internet compõem o serviço oferecido pela unidade da Secretaria Especial de Cultura (SEC/Funcaju).

De acordo com a diretora da biblioteca, Fátima Góes, o telecentro possibilita à população estar conectada com o mundo, além de pesquisar os 25 mil livros existentes na unidade. "A Clodomir Silva é um ambiente de estudos, conhecimento e informação. Com mais este setor de inclusão digital, os usuários vão poder fazer suas pesquisas na internet e se conectar em fóruns de debate e podem escrever em blogs, redes sociais e grupos. Os livros continuam sendo fonte inesgotável de conhecimento, mas o avanço tecnológico nos permite criar neste espaço mais uma ferramenta que complemente os estudos", justifica.

O laboratório é mais uma opção para atividades educacionais, tanto para universitários como alunos dos ensinos Fundamental e Médio. "Os professores passam os trabalhos para complementar as notas e sempre estou aqui na biblioteca pesquisando e com esta sala com computadores e internet posso digitar os trabalhos e pesquisar. A internet é mais dinâmica, mas não posso deixar de colocar um livro como fonte de minhas pesquisas", diz a estudante do Grupo Escolar General Siqueira, de 14 anos, do 8º ano, Larissa Graziely Andrade.

Para Aglaé Fontes, vice-presidente da Funcaju, a biblioteca é uma facilitadora do aprendizado. "Aqui encontram se o passado e o presente. Trabalhar a questão do conhecimento e social permite que o usuário responda positivamente o ensino/aprendizagem. Dar opção para a sociedade frequente a biblioteca em busca das necessidades de informação, educação, pesquisa é disseminar diversas linhas de pensamento", salienta.

Fátima Góes explica que o laboratório é inovador, pois foi desenvolvido a partir da necessidade que a comunidade tinha com relação ao acesso da internet. "Vivemos em uma comunidade que agrega vários outros bairros, pois há um número significativo de escolas próximo a biblioteca. Pensando nesta perspectiva idealizamos o Centro Comunitário de Inclusão Digital, aqui eles vão aprender cada vez mais. A internet ainda não é uma realidade para a maioria", destaca.

A biblioteca é o lugar onde as informações encontram-se organizadas e visam atender a demanda que necessita destas informações. Mas existem outras fontes de pesquisas colaborativas."A biblioteca é um meio de adquirir conhecimento. Com este setor quem tem a ganhar é a comunidade que usa este espaço para aprender e ensinar", ressalta o secretário Especial de Cultura, Josenito Vitale (Nitinho).

A sociedade de informação é um ganho, porém uma exclusão para muito. Os aparelhos eletrônicos, avanços tecnológicos e o acesso à internet ainda não é uma realidade para os bairros mais carentes. "No Telecentro ensinamos aos alunos como usar essas ferramentas a seu favor. Explicamos quais sites são confiáveis e que nem toda informação lida é verídica. Não basta criar um setor de pesquisa, tem que ensina-los a pesquisar e os benefícios da internet", finaliza a diretora Fátima Góes.