Após a última noite do Pré-Caju 2014, mais de 450 agentes da Empresa Municipal de Serviços Urbanos realizaram a limpeza em toda a região que recebeu a festa. Apesar da chuva que caiu durante a madrugada e do intenso fluxo de veículos na manhã desta segunda-feira, 27, o serviço foi realizado atendendo a previsão de desobstruir toda a área antes da 7h30.
“Hoje foi o dia mais difícil para as equipes de limpeza, mas conseguimos atender o planejamento e de lá as equipes já se dividiram para cumprir o cronograma habitual de serviço nos bairros da capital”, explicou o presidente do órgão, Júlio Flores. No sábado, foram 11,52 toneladas varridas e recolhidas das ruas e avenidas que receberam os foliões. No domingo o montante chegou a 15 toneladas. Nesta segunda-feira o volume recolhido foi de 16 toneladas . “Esse acréscimo de hoje se deu também pelo fato de o lixo estar molhado”, ressaltou Júlio Flores.
Ao longo do dia, mais de 100 agentes permanecerão na região acompanhando a desmontagem da estrutura da festa e realizando a limpeza do mangue que margeia o local. “Essas equipes ficarão a postos para manter limpa a avenida, já que a desmontagem gera um volume considerável de resíduo e ali é uma via de grande fluxo de pedestres e veículos”, esclareceu o diretor de controle operacional da Emsurb, Robert Willyam.
Durante a noite de domingo, o trabalho da Emsurb foi de manter a fiscalização do comércio ambulante. Além da preparação desde a divulgação, inscrição e sorteio dos interessados na venda de alimentos, bebidas e adereços durante a festa, até a efetiva organização dos autorizados nas três noites de evento, cerca de 250 funcionários – entre fiscais, coordenadores e supervisores – dedicaram-se para o sucesso da ação.
A vice-presidente da Emsurb, Selma França, dirigiu toda a operação e garantiu a satisfação do serviço. “Nossa equipe trabalhou diuturnamente para que os foliões tivessem opção de escolha e variedade com segurança, e também para que os ambulantes tivessem mais oportunidade de alcançar seu lucro e que pudessem trabalhar organizados, dignamente”, enfatizou ela.
Para a vendedora Jadena Maria Santos a organização do comércio ambulante foi satisfatória, mas o lucro não alcançou sua previsão. “Vendemos um pouco menos”, lamenta ela. Nilma de Oliveira também considerou o movimento mais fraco. “Foi mais ou menos, mas a festa está boa”, atestou ela, que aproveitou os conhecimentos do curso de manipulação de alimentos e higiene, exigido para atuação durante a festa.
