Vice-prefeito responde indagações da população

Agência Aracaju de Notícias
03/02/2014 18h14

O vice-prefeito José Carlos Machado concedeu hoje pela manhã uma entrevista na Ilha FM, no programa do apresentador Gilmar Carvalho. Ele respondeu às indagações do público sobre a situação de algumas obras paradas na capital sergipana e sobre a construção de habitações populares. 

Os ouvintes questionaram sobre as obras do loteamento Marivan, no bairro Santa Maria, que estão paradas já há algum tempo. O vice explicou que compareceu a uma reunião antes da virada do ano, em que soube que a empresa responsável pela obra daria férias coletivas aos empregados. "Mas se as obras não recomeçaram ate agora, isso é grave e eu vou querer uma justificativa do porquê da paralisação das obras da Marivan. Alguém tem que ser responsabilizado", afirmou.  

Para responder melhor à questão, Gilmar Carvalho convidou o secretário municipal de Infraestrutura, Luiz Durval Tavares, para se pronunciar. Ele explicou que houve um problema com as obras que estavam causando trincaduras e afundamentos na malha viária. "Identificamos um problema de obras mal projetadas, mal analisadas. Quando começamos a pavimentação, elas se desmanchavam em seguida, formando o borrachudo", disse. Isso é causado por conta do lençol freático, então precisou ser feita uma análise sobre a situação daquela área. "O estudo está praticamente concluído, só falta agora uma decisão sobre as alternativas da solução. Possivelmente a obra vai reiniciar dentro de 15 dias no máximo", completou.

O vice também foi questionado sobre as obras de urbanização do bairro 17 de Março. "As obras foram concebidas em parceria com a Deso, mas não deu certo. Para alterar a logística depende da Caixa e ela ficou de autorizar até de 10 de janeiro, mas é complicado. Estamos dependendo disso para fazer uma nova licitação", contou. Além disso, Machado explicou que a drenagem do canal do Santa Maria, que viabiliza as obras de urbanização, pode ser problemática, já que há um risco de que o material escavado seja profundamente contaminado. "Mas não se justifica marasmo, tenho que explicar, pedir à população paciência, estamos tomando as providências e, no momento certo, vamos começar. Não depende só da prefeitura, mas é fundamental que o gestor venha a público explicar as razões", concluiu.

Quando questionado sobre a construção de casas populares na Zona de Expansão, o vice-prefeito explicou que isso é um grande problema, já que muitos dos terrenos pertencem a latifundiários, mas que o prefeito João Alves está atento a isso. "As discussões do novo plano diretor, de transformar a zona de expansão num bairro modelo, vai destinar uma área especificamente à construção de habitação popular. Independente disso, já estamos tomando providência, tem condomínio em construção com 600 casas, mais um que vai ser construído com 1200. É possível que num pequeno espaço de tempo anunciemos a construção de 6000 unidades", prometeu.

Um dos ouvintes também levou uma sugestão para o vice-prefeito sobre a melhor forma de acabar com as enchentes na cidade, ele disse que a prefeitura poderia realocar os funcionários responsáveis pela pintura do meio fio para o desentupimento e desobstrução das bocas de lobo. "Eu vou levar essa sugestão agora à diretoria da Emsurb. Muito obrigado e fique certo que eu vou levar para consideração dos presidentes da Emurb e Emsurb", garantiu.