Construção da defensa litorânea continua adiantada

Infraestrutura
14/02/2014 14h01
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Uma obra com custos relativamente baixos, se levada em consideração a importância que terá para a região costeira da capital, mais especificamente a que margeia o Rio Poxim, no bairro 13 de Julho. Com a construção da defensa litorânea, a Prefeitura de Aracaju, de uma só vez, evitará o desabamento da balaustrada da avenida Beira Mar, e diminuirá a possibilidade de doenças provocadas pelos agentes endêmicos contido nos sprays de água formados no local.

A obra é um dos mais importantes investimentos em defensas litorâneas da capital, está orçada em cerca de R$ 5,8 milhões e é composta por um projeto técnica e ambientalmente viável e que inclui a construção de muro de contenção com cerca de 650 metros e seis espigões próximos ao estuário do rio Poxim, com medidas variando entre 30 e 40 metros cada. A obra de contenção vai do trecho da curva do Iate Clube até a avenida Anízio Azevedo.  

O cronograma de execução continua bastante adiantado e mais da metade da obra já foi executada. No local trabalham profissionais e maquinários para garantir a celeridade e entregar essa importante iniciativa da atual gestão para a população aracajuana. A expectativa é de que a obra seja entregue no prazo previsto no cronograma inicial, e entre o final de março e início de abril, a obra seja totalmente concluída.

Preocupação ambiental e poluição

Durante a execução, tentou criar a ideia equivocada de que a obra traria impactos ambientais para o estuário do rio Poxim. No entanto, equipes multiprofissionais da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), elaboraram estudos criteriosos sobre a realidade estuarina e os impactos que a obra traria. Com a responsabilidade social e a preocupação ambiental que balizam a atual gestão, foi concluído pela sua viabilidade.  

Além disso, dois renomados professores universitários e pesquisadores da proliferação de bactérias e vírus que provocam infecção e contaminação através de águas e derivados de pescados, confirmam a necessidade da obra. Os professores Alexandre Luna e João D'Ávila, ambos do quadro docente da Universidade Federal de Sergipe, ratificam o perigo da exposição à brisa marítima carregada de microorganismos e agentes endêmicos e patogênicos.