A secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), através do seu núcleo psicossocial e da ouvidoria da Guarda Municipal, esteve na última quinta-feira, 13, visitando os guardas que trabalham na região dos mercados centrais. O objetivo foi de divulgar os serviços oferecidos pela secretaria aos servidores da GMA, como o acompanhamento psicológico, assistência social e, além disso, estabelecer um canal de comunicação para conhecer as demandas dos GMs.
Durante a visita, dois psicólogos e uma assistente social da Semdec conversaram com os guardas para sentir suas necessidades. Na oportunidade, os servidores responderam a um questionário para que os profissionais pudessem fazer uma avaliação inicial. "Nosso objetivo é ofertar a todos eles um serviço de qualidade. Já fizemos uma palestra anteriormente com alguns guardas sobre saúde financeira e agora estamos focando em problemas com álcool. Mas nosso setor está de portas abertas para ajudar no que precisar", informou o psicólogo da semdec Décio Rodrigo Silva Santos.
A ouvidoria da GMA também acompanhou os trabalhos, observando as condições de trabalho dos guardas, recebendo suas queixas, a fim de que possa solucionar os problemas e, consequentemente, fazer com que isso reflita no serviço ofertado pelo guarda. "Nosso papel é, além de prestar contas à sociedade, prestar contas ao público interno, que são os guardas. Temos que fazer com que eles se sintam dignos em trabalhar, pois ainda não temos toda a estrutura que desejamos", disse a ouvidora geral da GMA, Catiane Melo da Silva.
O coordenador dos mercados, GM Acrenaldo Cardozo, elogiou a iniciativa da Semdec para melhorar a qualidade de vida dos guardas. "O serviço da Guarda já é estressante uma vez que é preciso lidar com várias situações. Para as guarnições dos mercados isso é potencializado porque trabalhamos em uma região que é conhecida como cracolândia. Temos contanto com usuários de drogas, traficantes e a criminalidade é bastante alta. É muito importante fazer o acompanhamento psicológico do guarda, porque sei que é necessário", afirmou.
