Vigilância Sanitária de Aracaju fiscaliza academias

Saúde
20/02/2014 17h12

Não só estabelecimentos como farmácias, hospitais, clínicas, empresas de alimentos e cosméticos são alvo das ações constantes da Vigilância Sanitária de Aracaju, as academias de ginástica também recebem rotineiramente a visita dos fiscais sanitários do município. O coordenador da Vigilância Sanitária, Ávio Britto, comenta que a visita de 15 estabelecimentos e a interdição de seis academias nos últimos dias foi fruto de um trabalho iniciado há meses pelo município de Aracaju.

“Já visitamos esses estabelecimentos e constatamos irregularidades, concedemos prazos, lavramos autos e entregamos notificações com prazos para adequações que não foram cumpridas. Tudo isso, juntamente com as denúncias feitas pelo Conselho Federal de Educação Física (CREF) quanto à falta de profissionais qualificados e exercício ilegal da profissão, tivemos motivos suficientes para as interdições”, explica Ávio Britto.

O coordenador da Vigilância explicou que nas academias são cobrados cuidados como higienização e estado físico dos equipamentos, aplicação do álcool a 70° para limpeza dos aparelhos de ginástica após o uso, situação dos banheiros que devem ter água corrente e estar sempre limpos, condições físicas dos prédios que devem ter pisos paredes e tetos em bom estado, além disso, ter um técnico responsável inscrito e registrado na entidade de classe, que no caso das academias é o professor formado em educação física e inscrito no Conselho Federal de Educação Física (CREF).

Britto destaca que as academias foram interditadas para que cumpram a legislação. “Meses antes os agentes lavram um auto de inspeção classificando as inadequações e dando o prazo de 30 dias para adequar. Passado esse período, os fiscais retornaram aos locais onde mais uma vez foram flagradas inadequações, levando os agentes a notificar os donos dos estabelecimentos que tiveram um prazo de defesa junto ao setor jurídico da Saúde de Aracaju. Depois disso, foi dado um novo prazo de mais 30 dias para sanar as inadequações. Vencidos todos esses recursos, junto com as ilegalidades apontadas pelo CREF, não houve alternativa senão a interdição que visa, sobretudo, a segurança dos próprios cidadãos que utilizam a prestação inadequada daqueles serviços”, afirma.    

De olho nos consultórios odontológicos

O coordenador acrescenta que os trabalhos da Vigilância Sanitária de Aracaju têm surtido efeito graças a colaboração da comunidade, de entidades de classe e de Conselhos que atuam em conjunto com o órgão através de denúncias e envio de informações.  Com a ajuda do Conselho Regional de Odontologia (CRO), nos últimos dias também foi realizada uma inspeção em uma clinica odontológica no Centro da cidade. O estabelecimento foi interditado devido a irregularidades graves como a esterilização inadequada de aparelhos e a falta de registro de pessoa jurídica como empresa. Nessa ocasião o CRO também participou e apurou denúncias de exercício ilegal da profissão.