Para atriz Isabel Santos, que falou sobre "quem foi Valdice", participar do debate foi um momento muito importante. "Ter a oportunidade de falar do caráter de Valdice Teles numa escola que leva o nome dela é uma honra. Convivi com Valdice Teles por 25 anos, tanto no teatro quanto na vida pessoal", destacou ela, enfatizando que sempre estará à disposição da escola para falar sobre pessoas como Valdice Teles.
A atriz deixou como sugestão que sejam feito um documentário, coletando depoimentos de pessoas que foram alunos e também professores da escola, que fizeram ou que ainda fazem parte da história da instituição. "Isso servirá para as futuras gerações conhecer a importância da escola", sugeriu Isabel Santos.
Aluno de vários anos da Escola, primeiramente de música e ainda hoje de dança, o cantor e compositor Sena fez o relato da sua convivência estreita com a escola. "Sempre estive presente aqui na Valdice Teles. Fui aluno de violão e hoje continuo aprendendo, agora a dançar", declarou. Sena relembrou também dos festivais de artes que eram promovidos pelas escolas do Aracaju e dos espetáculos de rua.
De acordo com Eugênio Enéas, diretor da unidade, a mesa redonda teve o objetivo de levar para quem estuda na escola e também para os pais de aluno, um pouco sobre quem foi Valdice Teles e da importância da escola que leva o nome da falecida atriz sergipana. "Os pais também puderam conhecer referências da escola, de pessoas que já passaram por aqui".
Segundo Eugênio, falar dos 30 anos de existência da Escola de Artes Valdice Teles e também falar dos 159 anos de Aracaju. "Isso porque a escola teve grande influência, ao longo das suas três décadas de existência, nos movimentos culturais e estudantis e dos festivais realizados em Aracaju".