O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPcD) realizou na última quarta-feira, 12, a primeira reunião itinerante do colegiado, uma iniciativa que tem como objetivo descentralizar as reuniões ordinárias e motivar maior participação das entidades que têm cadeira no conselho. O Instituto Lourival Fontes foi o primeiro anfitrião.
O evento contou com a participação da assessora da Superintendência do Banco do Brasil em Sergipe, Maristela Nascimento, que apresentou como novidade o BB Crédito Acessibilidade, que é uma linha de crédito voltada para a pessoa com deficiência, atendendo a demanda dos Planos Nacionais Viver Sem Limites e dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que estabelecem diretrizes para projetos arquitetônicos que ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, nas em residências.
Segundo Maristela Nascimento, a partir de agora, a pessoa com deficiência ou responsável pela mesma, que recebe até 10 salários mínimos, poderá fazer adaptações nas residências a partir da linha de credito, que vai de R$ 5 mil até R$ 15 mil, com pagamento de 40 a 60 meses com baixa taxa de juros".
"É importante que as pessoas compreendam que o acordo financeiro é entre o banco e a pessoa que solicita. Cabe à mesma estar apta para acessar o crédito, sendo necessário também estar com a nota fiscal do produto ou serviço em mãos", salientou a assessora, acrescentando que "para garantir a veracidade do interesse pela compra, o banco vai emitir uma carta de crédito ao cliente, facilitando a emissão da nota previa por parte do comerciante", finalizou.
O presidente do CMPcD, Everton dos Santos, pontuou: "a linha de crédito para adaptar a casa é importante para garantir conforto e acessibilidade. Espero que isso seja bastante divulgado e o banco esteja preparado para atender bem os interessados".
No final da reunião, a representante da Setransp no colegiado, a gerente de Relações Institucionais, Mônica Quintino, avisou que em breve será realizado o recadastramento do cartão gratuidade, utilizado no transporte coletivo pelas pessoas com deficiência. Segundo ela, o recadastramento será feito em instituições, Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), com a fiscalização do Ministério Público.
