Educação esclarece polêmica dos uniformes

Educação
28/03/2014 16h12

Durante entrevista, realizada nesta sexta-feira, 28, a secretária municipal de Educação, Márcia Valéria Lira Santana, desmentiu a informação de que as escolas da rede municipal de ensino estão proibindo alunos de frequentarem às aulas com uniforme da antiga gestão. A diretora Nélida Dantas de Carvalho - que coordena a escola denunciada - também explicou o que ocorreu no local enunciado.

A medida de unificação é, segundo a diretora, exclusiva para Diomedes Santos. "Até o momento, a gente decidiu - em reunião pedagógica - que o aluno só poderia frequentar as aulas com a nova farda, mas por questão de identificação e não porque a secretaria de Educação havia colocado que as crianças do município só poderiam utilizar a nova farda verde. Isso foi uma decisão pedagógica da escola, coisa nossa, exclusivamente por questão de segurança", explica a diretora Nélida Dantas de Carvalho.

O caso chegou à mídia porque a direção da EMEF Professor Diomedes Santos Silva, localizada no bairro Santa Maria, em conjunto com os pais dos alunos, decidiram por apenas um modelo de uniforme. "Alguns pais, por motivo de divergência dos filhos, estavam entrando na escola e agredindo outras crianças. Alunos e irmãos, em outros momentos, estavam fazendo a mesma coisa. O bairro é uma região com constantes casos de violência e já haviam algumas reclamações. Por isso decidiram por um único modelo", complementa a diretora.

Quando questionada sobre a proibição, Márcia Valéria disse que "todas as unidades de ensino recebem, anualmente, seu uniforme por parte da Semed. E nós temos, ainda, algumas unidades de ensino que tem uniforme próprio. Nossos alunos têm a liberdade de optar qual usar".

Márcia Valéria reafirma que "em nenhum momento a escola se posicionou contrária a entrada dos alunos na escola. A diretora deixou claro que, em uma ação pedagógica dentro da instituição de ensino, decidiu que o uniforme mais novo seria usado. Tenho certeza que a escola, até pelo nome de seu patrono, jamais trabalha com a discriminação, tampouco com a idéia de proibir que o aluno ascenda a escola", finaliza.