Salgado Filho e Treze de Julho recebem Programa Cata Bagulho

Serviços Urbanos
04/08/2014 16h53

Mais dois bairros são contemplados com sucesso pelo programa Cata Bagulho, da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). No último sábado, 3 de agosto, os moradores do Salgado Filho e Treze de Julho puderam se desfazer de materiais como móveis, pedaços de madeira, objetos grandes e eletrodomésticos sem serventia. A informação sobre a ação foi passada de casa em casa por agentes ambientais e também através de carro de som que circulou pelas ruas nos dias que antecederam o serviço.

“A informação neste tipo de serviço é muito importante, pois a participação do morador é essencial. Por isso, além dos agentes ambientais que vão de porta em porta, um carro de som faz a divulgação geralmente no início da noite, quando os moradores que não passam o dia em casa estão chegando do trabalho”, explica o diretor de controle operacional, Humberto Santana. A próxima localidade atendida pelo programa Cata Bagulho será o bairro Soledade.

A operacionalização do programa funciona com três veículos de coleta. Um caminhão que armazena o material reciclável, encaminhado posteriormente à Cooperativa de Reciclagem do Bairro Santa Maria (Coores); um coletor para o resíduo que será destinado ao aterro sanitário; e um tipo caçamba para o entulho descartado irregularmente nas calçadas, ruas e avenidas.

O montante desta edição chegou a 12,7 toneladas, entre material orgânico (4,23t), entulho (8,22t) e reciclável (310kg). “Este número foi menor que o alcançado em bairros como Lamarão e Dezoito do Forte por conta da característica dos bairros. O Salgado Filho possui muitos estabelecimentos comerciais, como clínicas e escritórios, e o bairro Treze de Julho é composto por um grande número de prédios”, esclarece o diretor.

Para o funcionário público Hélio Santos, a ação não é inédita e foi de grande importância. “Já conhecia projetos assim fora do país, quando morei na Espanha havia uma ação igualzinha a essa, com dia e hora marcada para recolher esse material que às vezes a gente não tinha como nem onde descartar. E hoje também pude me desfazer de muitas coisas que não tinha mais utilidade pra mim e que eu não tinha onde descartar”, afirmou ele, que deixou a casa livre de um refrigerador, um sofá e outros móveis que não eram mais utilizados.