Trilha da Inclusão Ambiental fará parte das ações da Sema

Meio Ambiente
18/09/2014 17h14

Na manhã de ontem, 17, a equipe de Educação Ambiental da Sema, recebeu mais dois grupos de crianças e jovens da Escola Estadual Monteiro Lobato e Centro Educacional Nossa Senhora Aparecida. As atividades da trilha encerraram a participação da Sema no Projeto Aracaju Acessível. O Projeto Aracaju Acessível é coordenado pelo vereador Lucas Aribé (PSB). A adesão com a Sema foi firmada após visita realizada no inicio do mês, 6.  O Projeto está na segunda edição e visa sensibilizar, mobilizar e instrumentalizar a sociedade aracajuana para a promoção da acessibilidade.

Após participação significativa dos estudantes, com mais de cem visitas, a Trilha da Inclusão Ecológica agora fará parte das ações da Sema. "A experiência foi muita rica porque o nosso público foi bastante diversificado. Ao total, nós tivemos cerca de 160 crianças e jovens e uma faixa de 45 adultos. Recebemos a Escola Estadual Monteiro Lobato, o Centro Educacional Nossa Senhora Aparecida e os jovens aprendizes da Petrobrás e da Semear. Tivemos um público diversificado e foi uma experiência boa, tanto que a equipe decidiu que a trilha ambiental será um projeto permanente do setor de Educação Ambiental da Sema", disse a coordenadora de Educação Ambiental da Sema, Alana Vasconcelos.

A coordenadora ainda informou que as instituições, escolas ou organizações que quiserem promover este tipo de atividade podem procurar a Sema. "As escolas e entidades podem requisitar a trilha desde que entrem em contato com a equipe de Educação Ambiental da Sema. Decidimos tornar a Trilha uma atividade permanente porque as crianças entenderam o propósito e pediram para repetir a atividade", acrescentou.

Para quem participou das atividades a manhã foi de muito lazer e orientações. "As crianças aproveitaram o histórico do espaço, visitando o Mirante da Treze e após eram guiadas a formar uma fila para participar da trilha. Durante a trilha elas iam trabalhando os sentidos da visão, olfato, tato e paladar. Isso causou um pouquinho de receio em algumas crianças, inclusive em alguns jovens. A partir do momento em que elas passam a não enxergar, saem da zona de conforto, passam a ter medo do escuro e de não saber o que vem pela frente. O objetivo da trilha foi fazer com que as pessoas se coloquem no lugar uma das outras, principalmente, daquelas que são portadoras de deficiência visual", concluiu Alana Vasconcelos.