A cultura nordestina tem suas peculiaridades. Mesmo que as cores sejam as mesmas vistas em outras partes do mundo, aqui, no nordeste, parece que elas ganham uma alegria diferente quando mescladas com os sons produzidos, exclusivamente, pelo povo arretado. Os atletas dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), assim que chegam à capital, sentem o gostinho dessa cultura rica em expressão e festa.
Seja logo que desembarcam no aeroporto, no Centro de Convivência, ou nos cantinhos especiais de Aracaju, os atletas se empolgam toda vez que sentem o ritmo da zabumba, ou apreciam os passos harmônicos do nosso autêntico forró.
Nesta terça-feira, 4, alguns visitantes esportistas se encantaram um pouco mais em um momento de socialização no refeitório do Centro de Convivência do JUBs. O intuito, como sempre, é apresentar o que temos de melhor em Sergipe, por isso, o tradicional forró não faltou. “O propósito é divulgar a nossa cultura, assim, estamos recepcionando os turistas no aeroporto e no comitê central. Alguns atletas do Sul do país, por exemplo, não conhecem o que realizamos culturalmente aqui, com isso, estamos interligando a cultura brasileira, recepcionando os atletas de braços abertos e estabelecendo com eles essa troca de experiência. O prefeito João Alves Filho não tem medido esforços para fazer com que os visitantes estejam sempre bem em nossa capital”, frisou o secretário da Indústria Comércio e Turismo, Walker Carvalho.
Pelo sorriso largo que a jogadora de vôlei, Larissa Arão, da Universidade Federal de Goiás (UFG), exibia, os esforços da Prefeitura de Aracaju têm surtido efeito. “Sergipe é um estado muito bom, muito alegre, o povo muito festivo. Trazer a apresentação para a gente de outro estado é incrível, é muita alegria e os cantores e bandas puderam passar isso pra gente. Lá em Goiás a gente não tem muito dessa música. Temos muito sertanejo e quando viemos para cá e sentimos essa batida gostosa foi muito bom”, alegrou-se a atleta.
Pernambucana, acostuma ao ritmo nordestino, a jogadora de handebol, Erika Ferreira, mora no Rio de Janeiro, onde estuda no Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), fez questão de enaltecer a cultura da nossa região. “Estou achando muito interessante e acho que tem que ser mostrado justamente esse regionalismo para a gente que vem de outro estado, mostrar o forró daqui de Sergipe. Moro no Rio, mas sou pernambucana, e gosto dessas expressões culturais que a região nordestina tem. Então, digamos que foi como reviver um pouco da minha identidade cultural”, comentou.
