Aracaju irá receber comissão avaliadora do Prêmio Cidade Pró-Catador

Meio Ambiente
05/11/2014 15h35
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Aracaju conseguiu ficar entre as 12 cidades finalistas da segunda edição do Prêmio Cidade Pró-Catador, uma iniciativa entre Fundação Banco do Brasil, Secretaria Geral da Presidência da República, Ministério do Meio Ambiente e Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável (MNCR). A notícia foi bastante comemorada pela municipalidade e agora a Secretaria do Meio Ambiente de Aracaju se prepara para receber comissão avaliadora do Prêmio, nesta segunda-feira, 10.

“Na tarde de ontem, tivemos uma reunião preparatória para a visita da comissão avaliadora que escolherá as quatro iniciativas vencedoras do prêmio que tem investimento orçado em até R$ 120 mil. O resultado sairá dia 5 de dezembro”, informa o secretário Eduardo Matos.

Mais de 80 cidades se inscreveram. Somente 12 chegaram às finais: Aracaju (SE), Araraquara (SP), Assis (SP), Brazópolis (MG), Irenópolis (SC), Jacobina (BA), Londrina (PR), Manhumirim (MG), Pains (MG), Porto Alegre (RS), Santa Cruz do Sul (RS) e Santa Terezinha de Itaipu (PR). E agora, resta esperar o resultado da comissão avaliadora para composição dos quatro finalistas. Aracaju está inscrita na categoria “D”, concorrendo com Londrina e Porto Alegre.

“Estar entre as três finalistas do Prêmio Pró-Catador na categoria mais elevada, para cidades acima de 300 mil habitantes, demonstra que a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria do Meio Ambiente, tem desenvolvido os melhores projetos e iniciativas em favor de importantes cidadãos como os catadores de resíduos sólidos. Além do mais, quando as outras cidades concorrentes são Porto Alegre (RS) e Londrina (PR), cidades altamente desenvolvidas em todos os sentidos. Aracaju já é uma referência em políticas públicas”, ressalta o chefe da Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Sema (Asplandi), Carlos Eduardo Silva.

Ele ainda fala dos ganhos para a capital com a participação da instituição no Prêmio Cidade Pró-Catador. “Esperamos vencer para reafirmar Aracaju como destino de investimentos e de turismo, e ainda mais reafirmando à população que nossa cidade é o lugar certo para viver com qualidade de vida”, acrescenta o chefe da Asplandi.

A expectativa é, sem dúvida, que Aracaju receba o prêmio. “Quando fomos procurados pelos representantes das cooperativas de catadores com a demanda de auxiliá-los na elaboração do projeto para concorrer ao prêmio, tivemos a oportunidade de cumprir com a nossa missão de apoiar iniciativas em prol do desenvolvimento sustentável da nossa cidade. Aracaju já pode se considerar vitoriosa por estar entre as finalistas”, destaca o Analista Ambiental da Sema, Marcelo Geovane da Cruz, que integra a comissão responsável pela elaboração do projeto finalista no Prêmio Cidade Pró-Catador.

Novidade

Outra novidade que será apresentada à comissão avaliadora é o programa Cata Bagulho, realizado pela Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb).

“Começamos em 5 de junho com o objetivo de minimizar o descarte irregular do entulho como sofá, geladeira e fogão que as pessoas jogavam nas via públicas. Vimos essa necessidade e lançamos o programa, que está sendo aceito pela população”, afirma o diretor de Controle Operacional da Emsurb, Humberto Santana Pereira.

O recolhimento é feito todo sábado de maneira alternada entre as Zonas Norte e Sul. Mais de 30 agentes ambientais trabalham no programa. “Nossos agentes ambientais vão de porta em porta, explicando sobre a necessidade e a responsabilidade da comunidade na geração do resíduo e separação correta para um destino sustentável que é a reciclagem”, reforça o diretor de Controle Operacional da Emsurb.

Ainda de acordo com Humberto Santana, um carro de som divulga a iniciativa. “Na quinta-feira e na sexta-feira à noite, colocamos um carro de som explicando que no sábado haverá o Cata Bagulho e que neste dia a população deverá deixar o lixo na porta para que nossa equipe possa recolher”, pontua.

 

Quando recolhido, o material tem um destino ambientalmente correto. “O que não é reciclável, o lixo orgânico, vai para o aterro sanitário, que é a Estre, em Rosário do Catete, e o material reciclado vai para a cooperativa Coores. No geral, são 450 toneladas para cada fim de semana. Com o programa a gente vem mostrando para a população que a cidade limpa ou bairro limpo é aquele que menos suja”, diz Humberto Santana, diretor de Controle Operacional  da Emsurb.