Presidente da FSF elogia e agradece a João Alves e Carlos Batalha

Comunicação Social
21/11/2014 17h43

Há 23 anos a frente da Federação Sergipana de Futebol (FSF), e 50 anos de história no esporte mais popular do país, o presidente da instituição, Carivaldo Souza, é uma das figuras mais conhecidas no futebol nacional. Mesmo nem mesmo com tanta influencia no meio futebolístico brasileiro, o Cariva, como é carinhosamente chamado pelos amigos, não está satisfeito com o atual cenário do futebol sergipano, mas aposta nas novidades para garantir boas partidas a partir do próximo ano.

“O Campeonato começará no dia 25 de janeiro e seguirá até 9 de maio. O campeão representará Sergipe na Copa do Nordeste, na Copa do Brasil, no Campeonato Brasileiro. O vice campeão, por sua vez, disputará a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil. Acredito que teremos realmente, boas atrações, num campeonato em que seus vencedores poderão ter um futuro muito bom e rentável, porque a Copa do Nordeste tem um bom patrocínio, assim como a Copa do Brasil. Então nós estamos com essa esperança, e com fé em Deus a gente chega lá”, comemora o presidente.

O presidente da FSF reconhece que seu trabalho também é fruto do fair play que existe na federação, e desmente que haja disputas políticas entre ele e o vice-presidente da federação, Milton Dantas de Farias Filho, o Miltinho. ”Miltinho é meu aliado, é meu amigo. Em 2016 quando será realizada a eleição da federação, nós vamos acertar tudo, tranquilamente, depois do advento de Miltinho na vice-presidência da federação, nós melhoramos muito a nossa administração, ele realmente me ajuda e muito e eu só tenho a agradecer, inclusive ele foi taxativo, que o líder dele eu sou no caso da federação e ele só faz o que nós determinarmos”, diz.

Embora esteja confiante com o sucesso dos times sergipanos, Carivaldo também lembra que há muito em que investir, e que em épocas passadas, mesmo com dificuldades era possível lotar as partidas de futebol no estado, principalmente as que aconteciam no estádio Lourival Baptista, o Batistão, que por ora se encontra em reformas. “Eu tenho mais de 50 anos de futebol. Comecei com 16 anos jogando nas divisões de base do Confiança, então fui presidente do Vasco e fomos campeões em 1987. Naquela época tínhamos um clube de bambu, nós construímos um novo clube com a ajuda de muitos companheiros. A minha vida é futebol. Nomes importantes como Aceuá Gonçalves, ewilson Queirós, Benito Leal, que me ajudaram muito, e me lembro muito bem, quando radialistas como Carlos Batalha e Hilton Lopes promoviam muito o futebol naquela época, eu me sinto bem no futebol. Aliás, quero fazer um agradecimento público ao Carlos Batalha, hoje secretário de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Aracaju, que fez e faz muito pelos clubes de Aracaju, porque foi através dele  que o prefeito  João Alves fez uma grande doação, tanto ao Clube do Sergipe, quanto ao do Confiança, e isso eu sei, porque tudo passa pela Federação”, agradece Carivaldo, que também pede desculpas por ter ficado neutro na época da transição do governo João Alves, para o governo Marcelo Déda, que descontinuou o programa “Gol da Sorte”,um dos maiores fomentos do esporte sergipano, que sorteava brinde e trocava cupons fiscais por ingressos das partidas.

“Fiz uma coisa muito errada na época em que João Alves foi governador. Na saída dele do governo para assinar novamente o “Gol da Sorte”, fui convidado na época por Carlos Batalha, que era secretário de esporte, e como eu fazia parte da comissão de transição do governo do Estado, não pude comparecer à assinatura, mas deveria ter ido, porque o Gol da Sorte acabou e faz muita falta ao futebol sergipano. Com o doutor João Alves me entendo muito bem, desde que me tornei um desportista, e quando fui presidente do Vasco, noto que ele tem ajudado e muito o futebol sergipano. E por extensão o secretário Carlos Batalha. Lembro-me quando ele foi secretário de estado de esporte, a iluminação do Batistão foi melhorada, os estádios de Aracaju e do interior receberam melhorias e muitos outros avanços,  era uma festa naqueles camarotes, o governo participando, convidando autoridades, e aquilo era muito bom para o futebol. Eu era inclusive adversário político. Sou político em Macambira, na federação eu nunca criei problema, doutor João Alves sempre me atendeu muito bem, com a maior educação e tudo o que nós íamos procurar junto ao governador era para o bem do futebol sergipano. Inclusive, me lembro quando o presidente da CBF na época, Ricardo Teixeira, veio aqui pessoalmente agradecer a doutor João Alves, por tudo o que tivera feito pelo futebol em Sergipe”, lamenta.

Para Carivaldo, falta a ajuda do empresariado sergipano para que o futebol sergipano sobreviva e que as partidas voltem a ser vibrantes como outrora. “É triste vermos uma partida com poucos torcedores, ou mesmo os times tendo que abandonar grandes jogadores por não terem receita para mantê-los dentro das equipes. Lembro de grandes finais do nosso futebol, com mais de vinte mil pessoas no Batsitão e disputas acirradas com torcedores vibrando a cada toque de bola, uma pena estas imagens terem ficado no passado, mas espero que haja uma reviravolta no nosso futebol e as glórias dos campos sergipanos retomem o seu lugar de direito”.