Saúde de Aracaju realiza ações contra a Esquistossomose neste sábado

Saúde
12/12/2014 15h03
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As ações de combate à Esquistossomose, desenvolvidas pelo Centro de Zoonoses de Aracaju, continuam neste sábado, 13, no bairro Santa Maria. Desta vez o foco será o tratamento dos pacientes que tiveram em seus exames, resultados positivos para a doença. Os trabalhos se concentrarão nos usuários das Unidades de Saúde da Família Celso Daniel e Carlos Fernandes. A ação atende à Portaria nº 3.097 do Ministério da Saúde que estimula municípios a criarem ações inovadoras do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose.

Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Saúde de Aracaju, Raulinna Gomes, a escolha dos locais foi de acordo com as áreas de maior risco. "Nas USF Celso Daniel e Carlos Fernandes foram identificados 91 e 12 casos respectivamente da doença por isso as ações especificamente nestes locais. Já realizamos ação na USF Eunice Barbosa e, para 2015, outras quatro unidades contempladas, fechando assim o calendário de combate à Esquistossomose abrangendo sete USFs ao todo", explicou.

Raulina ressalta que amanhã será a finalização das ações que já vêm acontecendo há cerca de 20 dias nas áreas de abrangência dessas unidades. "Uma equipe já realizou a distribuição dos coletores para que fossem feitos os exames de fezes e, após o resultado, essa equipe convocou que compareçam às unidades os pacientes que tiveram resultados positivos para a esquistossomose", disse.

Segundo a técnica do programa, Keline Portela, que acompanhou as ações desenvolvidas no mês passado na USF Eunice Barbosa, cerca de 90% dos usuários compareceram. "Esperamos que neste sábado tenhamos uma boa receptividade, assim como tivemos na ação passada. Amanhã será administrada a dose única para o tratamento da verminose. O objetivo é, além de tratar, fazer um trabalho de orientação", afirmou Keline.

Segundo a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Cristiane Remígio, a intenção é identificar casos positivos da doença para iniciar o tratamento o mais rápido possível. "A esquistossomose, embora tratável e curável, é um doença perigosa e silenciosa que, se não cuidada cedo, pode causar sequelas ou até mesmo levar a pessoa à morte", explicou.

O CCZ, por meio do Programa Municipal de Controle da Esquistossomose, trabalha rotineiramente no combate à doença em todas as regiões da cidade. Além de coletar amostras para realização de exames, os agentes fazem tratamentos químicos em lagoas, riachos, regiões de alagamento ou em torno de residências onde são encontrados caramujos e moluscos que, após análise laboratorial, tenham sido identificados como transmissores.