Conselho em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência participa de Seminário

Família e Assistência Social
12/12/2014 16h07
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O Conselho Municipal em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD), vinculado à Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas),  participou  do II Seminário ‘Pessoa com Deficiência  e Mercado de Trabalho  – Direitos, Deveres e Acessibilidade’, na manhã da última quinta, 11.

Promovido pela Superintendência Regional do Trabalho de Sergipe (SRTE/SE), em parceria com o Fórum Estadual de Inserção da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho, o evento aconteceu no auditório da Universidade Tiradentes, no centro de Aracaju. Na ocasião, estiveram presentes autoridades do poder público, entidades que trabalham com a pessoa com deficiência e seus assistidos, além de representantes de órgãos públicos e privados.

O evento contou também com apresentação da Dança Inclusiva ‘Meu mundo e nada mais’, com as bailarinas Renatha Raíssa e Lavinia Texeira , e com  o coral da Associação de Deficientes Visuais de Sergipe  que abriu o evento. “O evento foi um sucesso de público. Tivemos um número superior ao ano passado. É gratificante ter mais pessoas interessadas nesse assunto”, afirmou a  vice- presidente do CMDPcD, Gorette Medeiros.   

Fiscalização

A superintendente regional do trabalho em Sergipe, Celuta Krauss, destacou que a intenção do seminário é proporcionar à sociedade a oportunidade de aprofundar o debate acerca da inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. “Nossa Superintendência fiscaliza o cumprimento da obrigação legal da cotas para pessoas com deficiência que está prevista no artigo 93 da lei nº 8.213/1991 em empresas sediadas em Sergipe que possuem acima de 100 empregados”, disse Krauss, ressaltando que, a princípio, há uma fiscalização diferenciada que é mais voltada para a orientação e a sensibilização.

Sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC) concedido às pessoas com deficiência, a superintendente lembrou que, ao adentrar no mercado, o benefício é suspenso. “A pessoa com deficiência não perde o benefício. Ele é somente suspenso. Mas nos contratos de jovem aprendiz, que são de até dois anos, ela continua recebendo o benefício”, explica.

Apresentações

 Em seguida o espaço foi aberto para as apresentações de profissionais que trabalham ativamente na luta da inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, como a professora Telma Delmondes e Daniel  Renno, coordenador do  Projeto  I Surdos.

Algumas pessoas com deficiência presentes na plateia apresentaram depoimentos emocionados. ”Sou muito bem acolhido no meu ambiente de trabalho. Tenho voz opinativa e fico feliz de estar incluído na sociedade e ser respeitado profissionalmente”, revelou Ricardo Silva,atendente da Mapfre seguros. 

O vereador Lucas Aribé também comentou sobre o início de sua carreira. “Foi um longo caminho até que eu conseguisse a primeira chance de emprego, mesmo portando duas graduações. Passei pelo absurdo de um entrevistador de RH me  perguntar  se eu  conseguia assinar  meu nome”, disse.