A manhã desta sexta-feira, 06, foi marcada pela alegria contagiante dos usuários da Unidade de Saúde da Família (USF) Dona Jovem, no bairro Industrial. A equipe de saúde promoveu uma atividade lúdica relacionada ao Carnaval, e contou com o apoio do projeto “Sons no SUS”, para animar o evento.
A psicóloga da unidade, Tatiana Scardini, disse que todos os esforços são voltados para interação e cuidado com a saúde dos usuários. Elogiando ainda o trabalho de toda a equipe que trabalha engajada nas atividades promovidas, Tatiana reforçou que além das atividades relacionadas às datas comemorativas ainda é realizado um grupo de convivência, que acontece semanalmente.
“Os projetos lúdicos que realizamos buscam promover interação entre os idosos, já que muitos deles moram sozinhos, além de aproximá-los da unidade, fazendo com que possam procurar a unidade em outras ocasiões, não apenas quando estiverem doentes”, ressaltou.
A animação tomou conta do espaço, contagiando médicos, agentes de saúde e principalmente os participantes do grupo de idosos. O gerente da unidade, Wellington Franca, reforçou que além das ações promovidas dentro da unidade busca sempre atividades fora também. “Levamos eles para o teatro, oficinas, terapêuticas, etc. Muitos aqui também fazem parte do projeto Academia da Cidade, então é maravilhoso ver que na interação das atividades proporcionamos o bem estar para nossos usuários”, pontuou.
A aposentada Maria da Salete Gregório, de 70 anos, afirmou que encontrou no grupo de idosos o escape para depressão. “Amo o trabalho das meninas aqui, tenho alguns probleminhas com ansiedade e quando estou aqui esqueço de tudo. Não pretendo sair” disse a aposentada que se enfeitou toda para o carnaval da unidade.
Segundo o coordenador do Núcleo de Projeto Inovadores (Nuprin) da Saúde de Aracaju, Murilo Andrade, o Sons no SUS foi criado para apresentar intervenções itinerantes que promovam o bem-estar através da música. Ele ressalta que este objetivo foi alcançado mais uma vez no Carnaval da USF Dona Jovem. “Estar nesta unidade é sempre uma festa. Não tínhamos marchinhas ensaiadas, nosso carnaval estava mais pra forró e samba de coco, mas a empolgação dos usuários foi tão grande que eles mesmos puxaram as marchinhas e nós improvisamos a brincadeira”, disse Murilo.
