Carnaval de rua é tema de festa no CRAS Coqueiral

Família e Assistência Social
10/02/2015 09h52
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O tradicional carnaval de rua foi tema de prévia carnavalesca ocorrida no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Coqueiral, no final de tarde da última segunda, 9. A festa reuniu cerca de 30 idosas que fazem parte do grupo de convivência do equipamento social. “Resolvemos resgatar os antigos carnavais e as marchinhas que embalaram os bailes carnavalescos. Queríamos, a partir da interação, resgatar nossa história”, afirma a coordenadora do CRAS, Audiléia Lemos.  

Segundo a coordenadora, o evento abre as festividades no CRAS Coqueiral para o ano de 2015. “Teremos dias 11 e 12 as festas com os educandos dos grupos de crianças e adolescentes. São mais de 87 educandos que irão curtir o carnaval. Esperamos um ano cheio de boas perspectivas. Temos uma equipe técnica que se divide, onde cada um contribui com o seu melhor, somando potencialidades”, destaca Audiléia.

Resgate

A assistente social, Íris Gardênia, ressalta que a festividade é um momento de relaxamento e distração para os grupos de convivência. “Esse resgate da história do carnaval trabalha também o lúdico. Além de ser uma oportunidade de esquecer os problemas, já que a maioria tem parentes envolvidos com o uso de substâncias psicoativas e isso abala emocionalmente toda a família”, comenta.

Para a idosa Maria Oliveira Silva, o evento foi um momento de relembrar o passado. “Desde os 15 anos eu brinco o carnaval. Eu deixava meus pais dormindo e ia, em cima de um cavalo, com meu irmão onde tivesse folia. É maravilhoso estar aqui”, revela.  Já Eulália Melo Andrade se divertiu com as marchinhas carnavalescas. “Essas marchinhas lembram meus tempos de criança. Não tem quem fique no estresse e depressão participando do grupo aqui no CRAS”, afirma.

A educadora social, Maria Cristina Santos, nova no CRAS Coqueiral, participou da primeira festa no equipamento e enalteceu o trabalho da equipe. “Estou gostando de ver a equipe empenhada. Eu trabalhei um ano e meio no CRAS Pedro Averan e quero trazer para cá toda a minha experiência e vontade de fazer acontecer para que o serviço de convivência possa fluir. Trabalho sempre no olhar da inclusão, da auto estima. O novo quem traz são os educandos com um espírito que, às vezes, está adormecido e faz despertar uma nova energia a partir de intervenções técnicas e eventos como este”, enfatiza.