UPAs de Aracaju realizam mais de 4,3 mil atendimentos no Carnaval

"Durante os dias de Carnaval, quem precisou de atendimento de urgência e emergência do SUS em Aracaju pode contar com serviços organizados, com equipes médicas de plantão e estoques abastecidos de medicações e materiais médicos hospitalares". Esta é a declaração feita pelo o secretário da Saúde de Aracaju em exercício, Luciano Paz, que na segunda-feira, 16, conferiu pessoalmente o andamento dos trabalhos nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital sergipana. 

Das 7h de sexta-feira, 13, até as 7h desta quinta, 19, foram 4.321 pessoas, entre crianças e adultos, atendidas nas UPAs Nestor Piva (Zona Norte) e Fernando Franco (Zona Sul). Deste total, foram 2.977 atendimentos clínicos, 612 cirúrgicos, 263 ortopédicos e 407 pediátricos. Durante a folia de Momo, a Urgência Odontológica, que funciona na UPA Nestor Piva, também atendeu 62 pessoas.  

O coordenador da Rede de Urgência e Emergência (Reue), René Porto, enfatizou que o resultado é satisfatório e dentro do que foi estimado. "Parabenizamos as equipes clínicas e cirúrgicas, bem como as da urgência pediátrica que funciona na UPA Fernando Franco e as da ortopédica na UPA Nestor Piva. Juntos os serviços atenderam em média 720 pessoas por dia. Foi um resultado extremamente produtivo", esclareceu, pontuando que o atendimento nos seis dias de festa ainda assim foi menor que média de atendimento de rotina das UPAs que chega a ser de 800 pessoas por dia.

René Porto reforça que só em janeiro deste ano as UPAs realizaram 23 mil atendimentos. "Para este ano de 2015 esperamos um aumento significativo na procura pelos serviços das Unidades de Pronto Atendimento. As urgências estão funcionando de maneira regular e a gestão tem se empenhado para manter regularmente os fluxos de atendimento à população, buscando sempre implementar melhorias", enfatizou.

 A diretora de Atenção à Saúde (DAS), Gildete Maria D'Ávila, reforça que, semanas antes do Carnaval, a Saúde de Aracaju iniciou um trabalho intenso de planejamento para garantir o atendimento em saúde eficaz durante todo o período. "Fizemos um planejamento junto com todos os gestores e montamos estratégias de logísticas, medicações, manutenção de equipamentos e o número de profissionais médicos, enfermeiros e auxiliares escalados para trabalhar. Fizemos toda essa articulação antes da folia de Momo, para que não pudéssemos ter riscos de desassistência aos nossos usuários. Colocamos inclusive profissionais de sobreaviso para caso houvesse faltas, o plantão não ficasse descoberto", afirmou.

Nas UPAs, leitos para observação e estabilização de casos mais graves também estiveram disponíveis, em média dois leitos foram ocupados por dia no Zona Sul e três no Zona Norte.

A coordenadora geral da UPA Nestor Piva, Ana Cristina Tavares de Melo, reforçou que os atendimentos puderam ser prestados sem nenhuma intercorrência. "Dos cirurgiões aos técnicos e auxiliares, toda equipe esteve envolvida para prestar o melhor atendimento. Medicação não faltou, bem como outros serviços necessários como o ultrassom, raios-X, ECG e os procedimentos de laboratório", explicou.

 Já a coordenadora da UPA Fernando Franco, Roselene de Souza Teixeira, destacou que a procura pelos serviços da pediatria foi intensa, mas todos os dias o atendimento ao público permaneceu aberto.  "Houve dias que chegarmos a ter 13 dos 15 leitos ocupados, mas graças ao empenho e esforço conjunto de toda a nossa equipe multidisciplinar, os usuários receberam o devido atendimento e puderam retornar para suas casas", explicou.

Confira os atendimentos: