Secretaria de Saúde participa de discussão sobre assistência a usuários de drogas

Saúde
20/02/2015 15h55

Medidas para implantação do “Projeto de Fortalecimento de Redes” da  Secretaria Nacional de Política sobre Drogas  (SENAD) no Município de Aracaju  foram discutidas durante a reunião  de comitê com representantes Rede de Atenção Psicossocial de Aracaju da Saúde de Aracaju, Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (SEMICT), Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), Fundação Municipal do Trabalho (Fundat). O encontro aconteceu nesta sexta-feira, 20 de fevereiro.

Durante a reunião, a interlocutora da SENAD, Melissa Azevedo, esclareceu que o projeto é um custeio ofertado pela SENAD ao Município para que este ente federativo possa ampliar e fortalecer os espaços coletivos e participativos de construção da gestão medidas que permitam oferecer melhores serviços a usuários de álcool  e outras drogas que estão em tratamento.  “Na capital sergipana a proposta é pactuar um trabalho conjunto entre os órgãos e entidades do terceiro setor, permitindo o envio de 700 mil reais de recursos a serem utilizados na execução de medidas de inclusão social como oficinas de cultura esporte e lazer, oferta de cursos profissionalizantes, arranjos de moradias temporárias e de alimentação”, afirmou.

Melissa Azevedo explicou que estão sendo feitos investimentos pautados na perspectiva de que para a recuperação de um usuário de drogas é necessária atenção dos diversos serviços públicos. “Em Aracaju a maioria dos usuários de drogas tem ligação com os Centros de Atenção Psicossocial e Centros de Referência em Assistência Social. Essas equipes então precisam desenhar esse plano de atendimento de forma interligada e conjunta. Isso pode ser feito que por meio do Projeto da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas. A proposta é permitir que um trabalho mais eficaz aconteça para resgatar a dignidade das pessoas em tratamento, para que eles reconstituam suas vidas”, afirmou.

A interlocutora reforçou que uma pesquisa feita pela Fiocruz em meados de 2013 confirmou que a maiores necessidades de pessoas em tratamento  contra álcool e drogas são moradia, trabalho e alimentação.   

A coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial de Aracaju, Karina Cunha, reforça que desde março de 2014 órgãos municipais realizam um trabalho conjunto visando pactuar formas de atuação. “Para nós, o Projeto e o Comitê permitem aproximar as ações e aperfeiçoar os serviços públicos para promovermos ações mais eficazes. A consolidação desse Projeto discutido hoje pode vir a suprir  necessidade de muitos usuário dos Caps que hoje fazem tratamento mas estão em situação de rua”, afirmou, reforçando que a discussão também será levada a assembleia com o usuários dos serviço.