Projeto Viajante da Cidade leva conhecimento aos alunos da EMEF Anísio Teixeira

Alunos da Escola de Ensino Fundamental Anísio Teixeira visitaram na manhã desta quinta-feira, 12, diversos pontos turísticos da capital sergipana. O trabalho é parte das atividades pedagógicas que visa comemorar os 160 anos de Aracaju. "Nossa cidade possui inúmeros monumentos e prédios históricos. A nossa finalidade é estimular e despertar em nossos alunos o desejo de conhecer mais a história, sensibilizando-os quanto a apropriação dos espaços públicos", destaca a coordenadora pedagógica Silvana Soares da Silva.

Em meados de 2014, após o anúncio da reforma do prédio que fica localizado no bairro Atalaia, a EMEF Anísio Teixeira foi transferida para a rua Divina Pastora, no Centro de Aracaju. Sem suspender as atividades pedagógicas, a unidade de ensino continuou a atender os alunos do bairro de origem com o apoio de sete ônibus escolares. "Contornando as dificuldades iniciais, começamos a aproveitar o lado bom dessa mudança. Percebemos que a escola contava com sete ônibus à disposição. Diante disso, surgiu o projeto Viajante da Cidade", ressalta a coordenadora.

O projeto teve início nesta quinta-feira com a participação de 105 alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. Kayky Tawan, 8 anos, estudante do 3º B, disse que foi uma visita muito proveitosa. "Foi legal porque conheci vários lugares. O que eu mais gostei foi  o zoológico do Parque da Cidade. Eu não conhecia aqui. Foi muito bom ver o leão", conta o jovem, que antes visitou pontos históricos e turísticos, a exemplo da Catedral Metropolitana, Museu da Gente Sergipana, Ponte do Imperador, Mercado Municipal de Aracaju e Colina do Santo Antônio. 

Gabriela de Assis, 7 anos, aluna do 2º B, também gostou do passeio. "Aprendi muito. Vi a Ponte do Imperador. O zoológico é muito bonito. O leão é enorme", disse em tom de surpresa. Um dos objetivos  do projeto é contribuir com a preservação e cuidado dos marcos históricos e culturais existentes na cidade.

O projeto Viajante da Cidade envolve muito mais do que visitas aos lugares históricos. "Cada professor, dentro da sua disciplina, deve incluir uma investigação sobre os pontos visitados, partindo do conhecimento prévio e comum do aluno. Em seguido será apresentada uma descrição sobre o monumento, praça, prédio histórico ou museu", detalha a coordenadora Silvana.