Guardas municipais participam de capacitação em assistência ao parto emergencial e traumas

Guarda Municipal
17/04/2015 08h24

Guardas municipais de Aracaju, Lagarto e Carmópolis participaram de capacitação em assistência ao parto emergencial e casos de trauma ocasionados por arma branca e arma de fogo organizado pela Residência de Enfermagem Obstétrica e pela Liga Acadêmica do Trauma, ambas ligadas à Universidade Federal de Sergipe.

O evento que aconteceu na sede da Guarda Municipal de Aracaju (GMA) envolveu cerca de 40 participantes, entre estes, integrantes da Ronda Escolar da GMA. Além da exposição teórica, aulas práticas de assistência ao parto emergencial foram apresentadas. De acordo o com o guarda municipal de Aracaju André Barreto, essas informações são essenciais. "Eu já tive a experiência de auxiliar em um parto. Socorremos uma gestante em via pública e não houve tempo suficiente para chegarmos até a maternidade, sendo necessário fazer a assistência ao parto dentro de nossa própria viatura. Graças a Deus, tudo ocorreu bem, porém se tivéssemos toda essa bagagem de conhecimento apresentada aqui hoje, poderíamos prestar uma assistência mais qualificada", afirma.

O seminário que faz parte do processo de capacitação continuada da GMA, é o segundo módulo na área de saúde. "É muito salutar e de fundamental importância essa parceria entre a GMA e o Centro de Trauma da Universidade Federal de Sergipe. O curso de Suporte básico à vida foi dividido em algumas etapas e hoje estamos tendo acesso ao segundo módulo. O conhecimento adquirido aqui certamente fará a diferença no dia a dia em situações que demandem uma prestação de socorro em situações de emergência", declara o guarda municipal Nilson Reis, coordenador da Ronda Escolar da GMA.

Edilene Curvelo, coordenadora da Liga Acadêmica do Trauma da Universidade Federal de Sergipe reforça a necessidade de as guardas municipais serem capacitadas para situações de emergência. "Por estar muito próximo à comunidade, geralmente a Guarda Municipal tem o primeiro contato com os casos aqui apresentados, podendo prestar esse primeiro atendimento, por isso, há a necessidade de capacitação para que se faça uma assistência adequada, pois, a assistência inadequada pode levar a complicações para a vítima que sofreu algum tipo de trauma ou nos casos de parto", afirma.