Na última quarta-feira, 06, o Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes (Nupeva) realizou um roda de conversa com os assistentes sociais das Unidades de Saúde da Família (USF). O encontro aconteceu no Centro Municipal de Aperfeiçoamento de Recursos Humanos (CEMARH), sob a coordenação das referências técnicas do núcleo e das assistentes sociais Lijane Oliveira e Lidiane Gonçalves. A pauta foi a violência e exploração sexual, em referência ao Dia Nacional de Combate à Violência e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, que acontece no próximo dia 18.
O combate a este tipo de agressão deve acontecer todos os dias, mas o mês de maio é separado para dar um enfoque maior, segundo a referência técnica do Nupeva, Lidiane Gonçalves: “Nesta mesma data, no ano de 1973, uma menina de oito anos de idade, quando voltava da escola foi estuprada, morta e carbonizada por dois rapazes e este caso permaneceu impune. Por isso, no dia 18 de maio, foi instituído este dia de combate. Vendo que os assistentes sociais têm papel fundamental no acolhimento e acompanhamento dos casos, promovemos este encontro aqui, para alinharmos as estratégias de trabalho, como também capacitá-los para melhoramento das atividades”, ressaltou.
A assistente Social Karlene Sampaio, da USF Humberto Mourão, no bairro São Conrado, elogiou a iniciativa. Segundo ela, toda ação de educação, formação continuada, é extremamente válidas para a equipe. “Apesar de cada um ter uma formação muito singular dentro da academia, quando a gente sai, precisa desses espaços de singularização e troca de experiência, o que nos permite conhecer o que cada um experimentou, o que deu certo, o que não deu certo e desta forma, acrescentar no conhecimento profissional”, afirmou Karlene.
Segundo a coordenadora de Serviço Social da Secretaria Municipal de Saúde, Lara Verônica Brito, estes encontros norteiam a secretaria para o planejamento de diretrizes. “São estes profissionais que estão em contato direto com a população, e principalmente aqueles que estão em maior situação de vulnerabilidade, portanto, são capazes de nos retratar a realidade da unidade de maneira humanizada, o que vai muito além dos números”, enfatizou.