Roda de conversa debate políticas públicas de assistência social

Família e Assistência Social
08/06/2015 15h24
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O Conselho Municipal da Assistência Social (CMAS) de Aracaju promoveu a roda de conversa ‘Conversando como o CMAS sobre a X Conferência Municipal da Assistência Social de Aracaju’, na manhã desta segunda- feira, 8 ,no auditório da Estação Cidadania, Casa dos Conselhos Municipais.  O evento teve como intuito debater as propostas e diretrizes do Plano Decenal da Assistência Social da capital sergipana.

Segundo a presidente do CMAS, Maria José Carvalho, o evento faz parte do processo de proposição de políticas públicas que serão apresentadas e debatidas na X Conferência Municipal da Assistência Social. “É uma etapa preparatória importante. Todas as propostas discutidas aqui serão levadas para a pré-conferência, por isso é essencial poder contar com o apoio da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) em todo o processo”, explicou Maria José.  

Durante o evento, a assessora técnica de Assistência Social da Estação Cidadania, Janete de Rezende destacou que o controle social contribui para avaliar a efetivação das políticas de assistência social.  “Nossa meta é avançar para ter melhores serviços para os próximos dez anos. Essa roda de conversa ajuda a iluminar os conselheiros que são representantes dos usuários”, disse.  

Rede de Assistência

Durante a explanação, a técnica do planejamento da Semfas, Michelle  Marry , explicou que o redirecionamento  da  rede da Assistência Social nos bairros de Aracaju é um dos assuntos mais importantes a serem discutidos. “Nos últimos dez anos a população de Aracaju cresceu consideravelmente. Vamos precisar mexer no território para demandar os serviços. O papel da Assistência Social é ter essa observação e sempre buscar melhorar o atendimento a população”, ressaltou.

A questão do possível comodismo dos beneficiários do bolsa família também entrou em discussão, na oportunidade. “Coordeno uma Instituição que oferece diversos cursos gratuitos e os alunos inscritos têm a preocupação de, caso entrem no mercado de trabalho, percam o bolsa família. Percebo medo de arriscar e até mesmo de evoluir economicamente. Temos que encontrar meios na política de assistência para mudar essa concepção”, desabafou Cristiano Lima, Coordenador da Instituição Rahamim, que atende as comunidades do bairro Santa Maria.