O papel do trabalhador do SUAS na efetivação das políticas de assistência social foi tema de pré-conferência realizada pelo Conselho Municipal da Assistência Social (CMAS) de Aracaju, na quarta, 17. Com o apoio da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), o evento aconteceu no auditório da Estação Cidadania, Casa dos Conselhos Municipais. Na oportunidade, cerca de 25 delegados foram eleitos para participarem da X Conferência Municipal da Assistência Social de Aracaju.
O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços socioassistenciais em dois tipos de proteção social: a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, papel desenvolvido pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS); e Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situações de risco e que tiveram direitos violados, papel dos Abrigos, Casas Lares e Centros Especializados de Assistência Social (CREAS).
Participaram do evento trabalhadores (psicólogos, assistentes sociais, educadores sociais) das redes pública e privada de Assistência Social de Aracaju. Os participantes foram divididos em três eixos de discussão: O enfrentamento das situações de desproteções sociais e a cobertura dos serviços, programas, projetos, benefícios e transferência de renda nos territórios; O Pacto Federativo e a consolidação do SUAS; e o Fortalecimento da participação e do controle social para a gestão democrática.
Para a assistente social, Aline Fraga, técnica do CRAS Madre Tereza de Calcutá, essa é uma oportunidade de fazer valer os direitos. “Ser delegado é importante porque podemos lutar pelo que consideramos certo e como direito”, comentou.
Ao final do evento, a presidente do CMAS, Maria José Carvalho, destacou o quantitativo de delegados que irão para a Conferência Municipal. “A expectativa de público foi atendida. Tivemos delegados eleitos de todos os distritos. Teremos um grande quantitativo de trabalhadores como delegados, representantes numa Conferência e isso legitima a força da sensibilização do trabalhador do SUAS nos grupos de atendimento.Para nós que fazemos o CMAS isso é muito significativo”, finalizou.