Sergipanos palestram durante Seminário Nacional em Folclore

Cultura
30/07/2015 18h15

Nomes importantes de estudiosos da cultura sergipana, também fazem parte da lista de palestrantes do VII Seminário Nacional de Ações Integradas em Folclore, sediado no Centro Cultural de Aracaju, realizado através da Fundação Cultural  Cidade de Aracaju (Funcaju) em parceria com a Comissão Nacional de Folclore.  Pesquisadores como Kátia Araújo, Jackson da Silva Lima, Maria Augusta Mundim, Aglaé Fontes e Beatiz Goes Dantas, trazem suas experiências com a cultura local colocando Sergipe em pauta nesses dias de palestras.

Escritora e professora de Antropologia da Universidade Federal do Sergipe (UFS), Beatriz Goes Dantas, falou sobre os ‘Devotos Dançantes’. “Fui convidada para participar do seminário como palestrante e foquei meu debate nos grupos folclóricos que dançam em louvor aos santos. Trazendo uma visão antropológica, fugindo um pouco do modo canônico de explicar e contando da forma da interpretação do povo”.

Maria Augusta Mundim, que também fará palestra no último dia de evento, parabeniza a Funcaju por trazer ao Estado um evento de um significado tão grande para a cultura popular. “Esse seminário é um marco não só para seus realizadores, mas também para Sergipe e principalmente Aracaju por ter o prazer de receber um evento como esse. A forma que está sendo realizado é outro ponto muito importante, a democratização dos conhecimentos e a possibilidade de debate e integração é muito genial. Não me canso de parabenizar a Aglaé Fontes que teve a sensibilidade de nos agraciar com essa oportunidade”, diz.

Para a artista plástica Ilmá Fontes, fala da escolha do módulo B e da importância e necessidade de ser algo mais frequente. “O módulo que mais tratou sobre a cultura sergipana foi o B, então decidi participar dele pelo fato de acreditar que antes de conhecer a cultura do outro, temos que saber da nossa. Temos poucas oportunidades de discutir sobre nossa cultura e um evento com esse deveria ser realizado muitas vezes, pois esse é o papel das fundações culturais, que é resgatar tudo que pode ser perdido com o tempo”.

O módulo B contou ainda com os trabalhos sobre  A cultura popular quilombola, de Domingas Dealdina (ES); O saber viver e suas condições em Minas Gerais, proferido por Moreira de Souza (MG) e a palestra sobre a defesa do direito autoral dos artistas populares, de Gutemberg Costa (RN).