CCZ realiza capacitação para Agentes de Saúde da USF Anália Pinna

Saúde
31/07/2015 09h44
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Na última quinta-feira, 30, uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou um acolhimento pedagógico para os Agentes Comunitário de Saúde da Unidade de Saúde da Família (USF) Anália Pinna de Assis, no conjunto Almirante Tamandaré, Zona Norte da Capital.O objetivo foi capacitá-los para o trabalho de combate a leishmaniose.

Segundo o coordenador do Programa de Combate a leishimaniose, Wilson de Oliveira Santos, nos últimos três anos foram identificados três casos da doença em humanos, nessa localidades, como também os mosquitos transmissores (flebótomo) e animais contaminados. “Diante dessa situação vimos a necessidades de intensificarmos o combate a transmissão da doença aqui nessa área, por isso hoje todos os agentes de saúde foram convocados para que estejam atuando em parceria com o CCZ, e tenhamos a erradicação dos casos de leishimaniose”, destacou.

Para a agente, Lucineide de Santana Andrade, esta palestra foi fundamental para otimização do trabalho que ela desenvolve diariamente. “Estamos todos os dias no contato com a população, e é extremamente importante que estejamos munidos de informações necessárias para transmitir aos usuários de maneira correta e clara”, afirmou.

O tratamento de leishimaniose pode ser feito tanto nos hospitais de referência, Hospital Universitário (HU) e Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) quanto na própria USF, a depender da gravidade do caso, mas segundo a gerente Francislene Bezerra, independente de onde o tratamento seja feito, o paciente é acompanhado pela unidade. “Nossos agentes atuam periodicamente junto ao paciente, com consultas médicas e visitas regulares”, ressaltou.

A leishmaniose não é uma doença contagiosa e é causada por parasitas (protozoário leishmania) que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada. Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.

Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue e, que, dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.

Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a matagal é importante saliente que o parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação.