Para alcançar o sucesso como empreendedor, é necessário bem mais que uma boa ideia. É preciso que haja disposição de cumprir com todos os procedimentos indispensáveis à formalização profissional do próprio negócio. O Centro de Apoio ao Trabalhador e Empreendedor (Cate), pertencente à Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), facilita o acesso a estas etapas que devem ser executadas, transformando os trabalhadores autônomos em microempreendedores individuais (MEIs). Uma vez formalizados, eles ainda recebem acompanhamentos e orientações do Cate quanto ao gerenciamento de seus microempreendimentos.
Na manhã desta quinta-feira, 6, um destes direcionamentos aconteceu por meio de uma palestra informativa e motivacional, a respeito dos benefícios e responsabilidades dos microempreendedores e visando à melhoria dos negócios. Foram abordados assuntos como notas fiscais e pagamentos de impostos e, ao final, houve um momento em que os participantes puderam tirar as dúvidas acerca do tema. De acordo com o palestrante e consultor do Programa CredPovo da Fundat, Antônio Brás, o objetivo do encontro é estimular a busca pela inovação e qualificação dos empreendimentos. “As pessoas que participaram aqui mostram interesse em melhorar a administração financeira de suas empresas, como também na parte de atendimento de seus empreendimentos”, afirma o consultor.
Histórias de empreendedorismo
Marta Santos tem 38 anos e trabalha vendendo peças de roupa, mesa e banho. Ela já atuou em outras áreas, porém, a vocação para o empreendedorismo sempre falou mais alto. “Fiz cursos técnicos, mas a vontade mesmo era de trabalhar por conta própria”, diz Marta, que se legalizou através do Cate há um mês. “Com a formalização, podemos comprar os produtos de forma legalizada”, conta. O desejo da autônoma é de estar sempre atualizada com as evoluções do mercado empreendedor, a fim de enriquecer os conhecimentos no ramo das vendas. “Espero aprender com o palestrante, fiquei empolgada de receber a ligação da Fundat, isso mostra oportunidade para a gente que é microempreendedor”, relata.
Há um ano, Francileno Moura, de 31 anos, formalizou-se por intermédio do Cate e atua vendendo lanches e comidas típicas no bairro Santos Dumont. Como microempreendedor, ele busca a cada dia planejar e investir nas finanças com o intuito de obter um equilíbrio financeiro. “Facilitou a questão do crédito, do INSS. Há pouco tempo tive um acidente e me sentir seguro apesar de não ter precisado”, explica Francileno.
Para Gicelda dos Anjos, de 36 anos, a formalização, realizada há três meses, proporcionou a compra da máquina de cartão de crédito. Ela é proprietária de uma loja de roupas masculinas e femininas para o público adulto e sente-se satisfeita em administrar o próprio negócio. “Atendo as minhas clientes da minha maneira, tenho amizade com elas e compro as peças que vai agradar os meus clientes”, conta Gicelda, que já possui uma meta traçada para o estabelecimento comercial. “Espero ganhar crédito para melhorar o meu negócio e comprar mais mercadorias para que a empresa cresça”, almeja a proprietária.
