Conselheiros de direitos de Aracaju participaram do seminário ‘A violência doméstica contra a mulher: construindo novos olhares’, realizado pelo Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), nesta sexta-feira, 7, no auditório do Palácio de Justiça. O evento também contou com a presença da diretoria de políticas públicas para as mulheres da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) e coordenadores de Centros de Referência que compõem a rede de Proteção Social Básica e Especial da capital sergipana.
Sob a coordenação da coordenadoria da mulher do TJ-SE, o seminário teve como objetivo abrir um espaço de discussão sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher no estado de Sergipe.
“Conseguimos de forma mais madura e profissional abranger o tema, envolver outras instituições, levar as discussões para todas as áreas. O seminário é o coroamento, com adesão maciça de alunos, professores e profissionais de diversas áreas e mostra o reflexo positivo do trabalho e a disseminação de uma nova consciência, a da não violência contra a mulher”, conclui a juíza Adelaide Moura, coordenadora do evento.
Na oportunidade, aconteceram as palestras ‘Políticas Públicas para homens autores de violência doméstica contra a mulher’, proferida pela Mestre e Doutoranda em Direito Penal, Grasielle Carvalho, que apresentou uma pesquisa do mapa da violência contra mulher no Brasil e ‘O Direito Humano das mulheres vítimas de violência doméstica’, realizada pelo juiz Edinaldo César Santos Júnior, mestre em direitos humanos.
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Adélia Pessoa, aprovou a iniciativa do debate. “Hoje em especial faz nove anos que a Lei Maria da Penha foi legislada. Foi uma conquista, mas temos muito o que fazer para efetivação dos direitos da mulher. O conselho se faz presente neste evento apoiando a iniciativa da Coordenadoria da Mulher”, ressaltou Pessoa.
Participaram do evento também representantes da sociedade civil organizada, instituições de ensino, profissionais da área de Segurança Pública, Justiça, Defensoria e Ministério Público, além de estudantes de Direito, Psicologia, Serviço Social e profissionais da assistência social, a exemplo dos que desenvolvem suas atividades nos Centros de Referência que compõem a rede de Proteção Social Básica e Especial do município de Aracaju e nos CREAMS - Centros Especializados de Atendimento à Mulher.
