Nesta terça-feira, 8, chegou ao fim mais uma turma do curso livre de Culinária Trivial (30h), ofertado pela Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Família e Assistência Social (Semfas). As aulas aconteceram desde o mês de agosto na Casa da Doméstica Dom José Vicente Távora, no Centro de Aracaju.
Durante o período de aprendizado, o instrutor Renan Mota ensinou receitas do cotidiano desenvolvidas com sofisticação, como massas feitas à base de batata e abóbora. Além disso, ele orientou os alunos a respeito do reaproveitamento dos alimentos, reutilizados na preparação do prato. "Os pratos têm que ‘pegar' o cliente pelos olhos e pelo estômago, eles têm que ser bonitos e saborosos", afirma.
Segundo Renan, criatividade e coragem são critérios essenciais para quem deseja se destacar neste tipo de culinária. "É um mercado bom, porque é a comida básica, mas eles sempre devem estar inteirados sobre os novos temperos e priorizar a higiene da cozinha e pessoal", explica.
"Toque refinado"
Há um mês, a aluna Flávia Chagas, de 21 anos, trabalha como cozinheira. Para ela, o curso colaborou para melhorar o desempenho no trabalho. "Me ajudou [sic] nos temperos, a fazer as massas, no cozimento e também nas coisas que eu não sabia fazer", relata Flávia, que, no atual emprego, pratica as receitas que aprendeu com o professor. "O resultado foi bom", garante.
Aos 66 anos, a aluna Vânia Freire segue fiel ao prazer de cozinhar. E uma das receitas que ela mais apreciou fazer foi a Batata Rostie. "Sempre a gente tem o que aprender. Um ingrediente que a gente não usava, agora passa a usar, como a noz-moscada", explica. Já a dona de casa Maria Cordolino, de 52 anos, aprovou a ideia de sofisticar as receitas comuns do dia a dia. "Achei ótimo, principalmente os pratos. Sempre tem outra maneira de fazer os molhos e temperos".
A aluna Gleide Alegre, de 35 anos, trabalha vendendo doces e salgados. Ela decidiu fazer o curso para adquirir novos conhecimentos e, a partir de agora, pretende agregar as receitas que aprendeu às encomendas que produz. "Foi muito bom, aprendi coisas básicas com um toque refinado. Quero me aperfeiçoar mais e colocar em prática tudo que já aprendi", diz Gleide, que, no futuro, deseja abrir o próprio negócio no ramo da culinária.