Mais de 2.900 procedimentos cirúrgicos são regularizados

Saúde
22/09/2015 15h57
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Para Sônia Maria Brito dos Santos, o tempo para a cirurgia foi menor do que ela esperava. “Desde maio comecei os procedimentos para a realização de minha cirurgia na vesícula. Tive que fazer exames pré-operatórios e acompanhamento até o dia da cirurgia. Todo esse processo, da papelada para liberação da perícia até a cirurgia em si, ocorreu de forma rápida. Já operei no início de setembro e estou me recuperando muito bem da cirurgia”, revelou.

A Secretaria Municipal de Saúde, através da implantação da Central de Regulação de Cirurgias Eletivas do Núcleo de Controle Avaliação Auditoria e Regulação (Nucaar), estabilizou, no último ano, a fila de mais de quase três mil procedimentos cirúrgicos nas áreas de pediatria, geral, catarata e ginecológico. O fluxo de marcação agora é feito de maneira direta, onde os pacientes já saem com as datas dos procedimentos marcados.

“Tínhamos um fila com aproximadamente 700 pacientes esperando para cirurgias gerais (vesículas e hérnia), cerca de 600 mulheres esperando procedimentos ginecológicos, em torno de 1000 operações pediátricas e mais de 600 pacientes aguardando por cirurgias de catarata, porém conseguimos regularizar todos esses procedimentos. Antes, os pacientes atendidos pelo Cemar, por exemplo, saiam sem o fluxo determinado, isto é, sem previsão da realização das cirurgias. Hoje,isto mudou e conseguimos regularizar estes procedimentos”, pontuou a médica da Regulação Hospitalar do Nucaar, Wilda Pereira Siqueira.

Sobre as cirurgias de catarata, a médica frisou que os pacientes necessitados deste procedimento vêm realizando-o continuadamente desde agosto. Wilda frisou que, atualmente, as pacientes que necessitam de cirurgias ginecológicas, por exemplo, estão sendo atendidas pelos serviços próprios da Secretaria Municipal de Saúde (Cemar e Unidades de Saúde da Família) e suas necessidades são encaminhadas diretamente para o Nucaar, que as direciona para o Hospital Santa Isabel, onde são feitas as cirurgias.  

Em relação às cirurgias pediátricas, a situação era mais complexa, pois, desde a antiga gestão, não existia um serviço de realização das mesmas, o que empacava os procedimentos. “Hoje estamos realizando cirurgias de médio porte, através de serviço contratados entre o Município e o Hospital Santa Isabel, aumentando assim o número de cirurgias. Já as de grande porte são encaminhadas inclusive para tratamento fora do Estado”, explicou Wilda.

Segundo a paciente Josefina Menezes, operada no mês de junho, o tempo de espera foi relativamente curto. “Mudei-me para Aracaju para receber o tratamento e fui muito bem atendida, pois aguardei questão de semanas. No interior, onde morava, o mesmo procedimento já havia mais de um ano parado e nada. Aqui em Aracaju foi tudo mais rápido e estou muito bem de saúde”, disse.