Promover a prevenção e o enfrentamento da exploração do trabalho infantil é uma das prioridades da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas). Por esse motivo, o órgão – através das equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) – vem realizando ações socioeducativas com o objetivo de suprimir todas as formas de trabalho infantil em Aracaju, através do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI.
Na última terça-feira, 29, a Semfas promoveu mais uma oficina com técnicos e profissionais da assistência social, saúde e educação, no auditório da Semear, com o intuito de fortalecer e intensificar a rede solidária no processo de conscientização da sociedade aracajuana no enfrentamento ao trabalho infantil.
A oficina contou com explanações da coordenadora geral do Estadual de Prevenção em Erradicação do Trabalho Infantil (FEPETI), Danival Falcão; da coordenadora estadual do programa Bolsa Família na Educação, Silene Souza; e com a fonoaudióloga e gestora operacional da Vigilância Sanitária Estadual, Maria do Livramento.
Na oportunidade, foram realizados estudos de caso que acarretaram em debates e propostas dos atores sociais envolvidos a fim de que, juntos, os órgãos pudessem agir na defesa e promoção dos direitos de crianças e adolescentes. Com apoio do FEPETI, da Escola de Conselho e do Ministério Público do Trabalho, a oficina deu continuidade às ações que vêm ocorrendo, desde o mês de julho, com foco na importância de manter as crianças nas escolas e com horas livres para participar de atividades socioeducativas e brincadeiras.
A gerente de Média Complexidade da Semfas, Vandecy Farias Bezerra, explica que estas ações contínuas promovidas pela Semfas têm como objetivo abraçar a campanha ‘Vamos Dizer não ao Trabalho Infantil’.
“Pretendemos sensibilizar todos os atores envolvidos (técnicos que atuam nos CRAS e CREAS, saúde, educação e conselheiros tutelares) para que haja um fortalecimento da rede. Por meio de estudos de casos e debates, os atores concluíram que uma das formas de sensibilizar a sociedade neste enfrentamento é através de campanhas em locais públicos, como feiras e semáforos, dando ênfase de que lugar de criança é na escola”, conclui Vandecy.