A primeira apresentação da tarde, às 14h, foi do Coral da Petrobrás. Sincronismo nas vozes, o grupo que é composto por 28 pessoas apresentou uma série de seis músicas, a exemplo de "Com Te Partiró”, "Nascemos para cantar", "Um dia de domingo" e outras. O coral é regido pelo maestro Sérgio Teles. O grupo também vem se apresentando em vários estados do Brasil, levando sempre em seu repertório, como o seu carro-chefe, a música brasileira. Teles é maestro de vários corais, membro do Conselho Estadual de Cultura e também é o diretor da Escola de Artes Valdice Teles. Já realizou espetáculos em países da América do Sul e Europa.
A entrada do Centro Cultural, foi palco para a apresentação do Dueto de Chorões, com Difâ do Bandolim e Tabaréu do Violão. Os dois artistas arrancaram aplausos daqueles que tiveram o privilégio de vê-los dedilhando os seus instrumentos.
Foi uma tarde de muita movimentação no Centro Cultural e apresentações sequenciadas. O público também teve a oportunidade de conhecer a história de Maria Feliciana, a sergipana mais alta do Brasil. O espetáculo ‘Maria Feliz”, texto de autoria de Tom Nunes, conta a história de Maria Feliciana, enquanto menina e a sua vivência no circo. É uma mostra lúdica e divertida, colocando Maria como uma heroína. A direção, figurino, música e cenografia são de Tatá Lima.
O teatro superlotou e, principalmente para as crianças, foi uma tarde de aprendizado e diversão.
A garotada sorriu com o palhaço “Raspa-tacho”; Antoninho o apresentador; Rosinha; a rumbeira Consuelo; Doca, o dono do circo; Chico, o atirador de facas e Maria Feliz. Os personagens foram interpretados pelos atores: Marcos Matos, Alessandra Gomes, Guto César, Klinger Souza, Amadeu Neto e Lyrian Rodrigues, que interagiram com as crianças que não pouparam os gritos diante de uma surpresa ou uma gargalhada nos momentos engraçados.
Na sequência, o público se dirigiu à frente do Centro Cultural para assistir ao espetáculo circense “Circo sem Lona”, da Companhia Gentileza de Artes Integradas. Na realidade, o espetáculo mostra uma variedade de números circenses, sem um enredo específico. A versatilidade dos atores incrementa a apresentação, onde possibilita o público assistir um casal de acrobatas romântico, malabarista, palhaçinhas que arrancaram muitas risadas dos presentes.
SURPRESOS
O casal Ricardo César de Albuquerque, 60 anos,e Verônica Lúcia de Macedo, 60 anos, residentes na cidade de Recife, ficaram surpresos com as apresentações artísticas. “Este espaço é muito agradável. A receptividade do aracajuano foi ímpar”, comentou Ricardo.
Verônica Macedo, que assistiu a apresentação do Coral da Petrobrás, ressaltou que estava encantada. “É um deleite para a alma. Boa música. Foi uma tarde maravilhosa, agradável e, principalmente, para nós que fomos agraciados com tanta cultura e arte”, lembrou.
A estudante Franciele de Jesus Santos, aluna da Escola Municipal Jaime Araújo, localizada no bairro Soledade, também ficou surpresa. “Nunca tinha visto um coral ao vivo. Sempre na televisão. As vozes se encontram direitinho. É muito lindo”, afirmou.
