Projeto da Clodomir Silva estimula crianças ao mundo mágico da leitura

Cultura
22/10/2015 18h18

Estimular a criança para o mundo dos livros é a proposta do “Projeto Hora do Conto”, implantado pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) e desenvolvido pela unidade Biblioteca Municipal Clodomir Silva, sediada no bairro Siqueira Campos. Desta vez, a equipe da biblioteca se deslocou para o Jardim de Infância José Garcez Vieira, na Praça Dom José Thomaz, na tarde de ontem, 21, atendendo a 65 pequenos. A equipe voltou a ser criança e com muita versatilidade abordou o tema sobre higiene bucal.

A contação de histórias é um livro ambulante. A equipe, formada pela bibliotecária Maria Dulce e as estagiárias em biblioteconomia Osaneide Rosa e Fabiana Bispo, utilizou instrumentos sonoros, fantoches, mímica e, a especialidade das três: a criatividade. Além disso, as crianças, na faixa etária entre três e quatro anos, foram embaladas por músicas, danças e gestos que as levavam entre uma dimensão imaginária e o lúdico necessário para o dia de cada uma.

As bibliotecárias demonstraram à garotada o passo a passo para uma boa escovação dos dentes, sem esquecer a língua e a gengiva. Os personagens, no formato de fantoches, foram a diversão. A história apresentada pela equipe da Biblioteca acontece em uma floresta. O doutor Mosquito, popularmente conhecido no meio da bicharada como o dentista, percebe que algo estranho está acontecendo. Todos os bichos estão com “dor de dente”, exceto o sapo que, em compensação, tem um mau hálito. Um a um é examinado e, gradativamente, é mostrada a importância da boa escovação; do uso do fio dental de forma correta e a prevenção.

Inovação

“Estamos sempre inovando com relação aos temas abordados e os equipamentos que utilizamos para contar a história”, explicou Maria Dulce, destacando que não se conteve em ser apenas uma técnica. “É prazeroso levar alegria para crianças. É também uma satisfação pessoal”, comentou.

Já Osaneide Rosa, lembrou que a contação é recreação aliada ao aprendizado. “A gente volta a ser criança e embarca nesse mundo mágico da fantasia”, afirmou. “É gratificante”, resumiu Fabiana, exemplificando que a criança termina interagindo com “outras crianças”  a equipe, fato que as estimula ao desejo da leitura.