Mais de 50 técnicos (assistentes sociais, psicólogos e educadores) que atuam nos quinze Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) da capital sergipana se reuniram na manhã desta sexta-feira, 23, no Centro Administrativo Aloísio Campos, para mais uma etapa de construção do protocolo de gestão que trará diretrizes básicas para a condução do trabalho de apoio socioassistencial às famílias acompanhadas pelas unidades da rede de Proteção Social Básica (PSB).
Segundo a assistente social Michelle Mary, técnica da assessoria de planejamento da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), anteriormente, foram realizadas reuniões por distrito com foco no reordenamento dos serviços da PSB.
“O objetivo da reunião de hoje é discutir, a partir de uma construção conjunta, o reordenamento dos serviços de proteção social básica com o intuito de melhorar o acompanhamento familiar e, consequentemente, a melhoria do atendimento lá na ponta, oportunizando um melhor acesso dos usuários nas proximidades de sua residência”, explica a assistente social.
Construção
Para viabilizar a construção de um fluxograma que permitirá criar uma metodologia padronizada para as ações de ponta e dos técnicos que atuam nos CRAS, a coordenadoria de Proteção Social Básica analisou relatórios de informações mensais das unidades para aprimorar os serviços realizados e corrigir possíveis indicadores não-satisfatórios.
“A partir da análise dos relatórios de cada Distrito, propomos estratégias de ação para aperfeiçoar os serviços executados nos CRAS. Priorizamos uma gestão democrática e, por isso, convidamos para essa construção conjunta educadores, assistentes sociais, psicólogos e coordenadores das unidades”, destaca a coordenadora de Proteção Social Básica, Meilane Alves.
A coordenadora do CRAS Enedina Bomfim, Elisabete Ribeiro, enalteceu a iniciativa da gestão em convocar os técnicos para que, juntos, eles possam construir uma nova metodologia. “Essa iniciativa é importante, principalmente, porque estamos participando. Não é uma coisa que será construída entre quatro paredes com algumas pessoas, mas algo que vai ter a participação de todos, inclusive com os que executam os serviços no dia a dia”, afirma Ribeiro.
Já a coordenadora do CRAS Professor Gonçalo Rollemberg Leite, Bianca Evangelista, acredita que a construção de um fluxograma irá gerar um impacto na proteção social das famílias. “Isso será fundamental para aprimorar os serviços que realizamos, pois teremos um norte para subsidiar as nossas ações”, destaca Evangelista.
A próxima reunião ocorrerá no dia 20 de novembro. Na oportunidade, a assessoria de planejamento da Semfas, a coordenadoria de Proteção Social Básica e os técnicos irão construir conjuntamente as metodologias que irão compor o protocolo de gestão. O documento será enviado para o Conselho Municipal de Assistência Social para formalização em 2016.