Durante toda esta terça-feira, 17, os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ministro Geraldo Barreto Sobral, localizada no loteamento Pau Ferro (bairro Cidade Nova), receberam orientações sobre como identificar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e da febre Chikungunya. A ação foi promovida pelo Programa de Controle da Dengue e pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que fazem parte da Diretoria de Vigilância em Saúde. O objetivo é fazer com que as crianças se conscientizem e entendam como o mosquito se desenvolve e também como prevenir a proliferação do Aedes.
Segundo o agente de endemias do Programa de Controle da Dengue, Edson Ribeiro, estão sendo realizadas ações de conscientização e distribuição de panfletos para alertar sobre o Aedes. “Estamos dizendo, principalmente, que esse trabalho que a gente está fazendo com eles sejam repassados para os pais, avós e familiares, para que todos atuem na prevenção. Hoje nós mostramos a eles, através do microscópio, como é o formato do mosquito e também trouxemos larvas vivas para eles identificarem”, explicou.
Para a estudante Érica Valéria dos Santos, de 10 anos, as orientações foram importantes para saber como o mosquito se desenvolve. “No início, eu estava sentido dificuldade de identificar o mosquito, mas o agente de endemias me explicou e eu consegui. Foi interessante também ver a larva do mosquito viva. É importante conhecer, pois, se eu encontrar algum em minha casa, já sei alertar meus pais”, ressaltou.
O supervisor de campo do CCZ, José Bonfim, participou da ação fazendo pequenas palestras sobre os animais peçonhentos e alertou os pequenos sobre o que cada animal pode transmitir de doença. “Eles precisam saber que esses animais são perigosos e sempre que encontrarem algum, não podem tentar matar sozinhos, um escorpião ou uma cobra, por exemplo. Pode ser muito perigoso para a criança, então eu aproveitei para explicar que é preciso chamar os pais nessas horas. Também distribuímos panfletos educativos para eles entenderem melhor sobre cada doença e ler em casa”, destacou.
O aluno do 5º ano C, Carlos da Silva, disse que vai passar as orientações para os familiares. “Essa ação serviu como uma alerta para mim, pois meu quintal é grande e se chover o mosquito da dengue pode se proliferar, caso a gente deixe água parada. Também gostei de saber como meus pais podem matar os animais peçonhentos”, informou.
De acordo com o professor do 5º ano C, Flávio Menezes, essas orientações já são comuns em sala de aula. “Nós já realizamos essas orientações em sala de aula, inclusive, coloquei como assunto na prova de biologia da minha turma. Eles se empolgaram em saber que o que eu passei em sala e estão aprendendo mais detalhadamente com esses profissionais”.
