Sema desativa pocilga na Zona de Expansão da capital

Meio Ambiente
03/12/2015 16h41

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), a Infraero, a Vigilância Sanitária e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), somaram forças, nesta quinta-feira, 3, para desativar uma pocilga em plena área urbana, localizada nas proximidades das avenidas Hildete Falcão e Monteiro Lobato, bairro Atalaia.

Atendendo a denúncias efetuadas por meio da ouvidoria da Prefeitura Municipal de Aracaju, a fiscalização da Sema esteve no local, na última segunda-feira, 30. Ao perceber a dimensão do problema (o terreno sequer  pertencia ao dono da pocilga), os fiscais da Sema solicitaram reforços para o embargo do local.

Além de possuir mais de 40 animais, a pocilga acumulava resíduos sólidos espalhados por todo o terreno, o que poderia atrair aves de rapina e acarretar em sérios riscos de proliferação de vetores transmissíveis de zoonoses na localidade. O CCZ detectou que no terreno existiam possíveis focos de Leishmaniose, Leptospirose e Aedes aegypti.

A equipe de defesa animal da Sema, seguindo a Lei Municipal 2.380/96, que proíbe a criação e manutenção de animais da espécie suína na zona urbana da cidade, notificou o dono do estabelecimento, desativando e dando um prazo de até 40 dias para a limpeza e retirada dos animais. O proprietário do terreno, que ainda não foi identificado, também sofrerá as penalidades da Lei.

O dono da pocilga, José Afonso Santos Barros, não ofereceu resistência à fiscalização. “Eu não sabia dessa lei que proíbe a criação de porcos em Aracaju”, alegou.

A Emsurb iniciou a limpeza no local e a conta da operação vai para o dono do terreno, assim que for localizado. Por se tratar de uma área próxima ao aeroporto, e existir diversas aves, como urubus e carcarás, a Infraero também esteve presente na ação. Já a Vigilância Sanitária atuou averiguando se no terreno existiam produtos de origem suína para comercialização, mas nada foi encontrado.