DVS realiza reunião para definir capacitações sobre o combate ao Aedes aegypti

Saúde
07/12/2015 18h04

Na tarde desta segunda-feira, 7, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) reuniu todos os supervisores gerais do Programa de Controle da Dengue para traçar novas estratégias de ação integrada com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS). O objetivo da reunião foi definir como será o treinamento para esses profissionais, que atuarão no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e da Febre Chikungunya. 

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Tereza Cristina Maynard, os supervisores gerais irão treinar os agentes de saúde de suas áreas de atuação. “Já definimos durante essa reunião as datas de cada capacitação, que será na quinta-feira, 10, sexta-feira, 11 e na próxima segunda-feira, 14. Na força tarefa deste sábado, 12, que será no bairro Santos Dumont, esses agentes comunitários já estarão atuando junto com os agentes de endemias e também com os soldados do exército, pois, na quarta-feira, 9, estaremos capacitando 100 soldados do 28º Batalhão de Caçadores (28º BC), estes estarão atuando no combate ao mosquito em todo o estado de Sergipe”, explicou.

A diretora ainda acrescentou que será realizado um boletim diário simplificado para que os agentes de saúde entendam como é o processo de combate ao mosquito. “Os agentes comunitários não têm o hábito de trabalhar com o combate ao Aedes, por isso a importância desse treinamento. Estamos em um momento delicado, que precisa orientar a todos para esse trabalho de controle dos focos do mosquito. Esse boletim servirá para que os agentes registrem as notificações durante as visitas domiciliares e os criadouros mais encontrados do mosquito, que geralmente são em caixas d’água, lavanderias, baldes e tonéis”.

Para a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Raulinna Gomes, a reunião foi essencial para definir todas as datas e orientar os supervisores sobre a condução das capacitações. “Além dos supervisores, o treinamento terá a parceria dos gerentes das Unidades de Saúde das áreas, assim como do coordenador da Rede de Atenção Primária (Reap), Murillo Oliveira. Essas parcerias são essenciais para que esses agentes intensifiquem essa alerta à população”, informou.

Penalidades

A diretora Tereza Cristina Maynard ainda explica que, com dez dias após a notificação nas casas, os agentes retornarão às residências e, se persistir o criadouro do mosquito na residência, serão aplicadas multas. “Na primeira visita, se for encontrado focos do mosquito, a pessoa receberá uma notificação, e no prazo de 10 dias, se a pessoa continuar com aquela situação, aplicaremos uma penalidade. A primeira multa após a notificação é de 100 reais, a segunda é 200, a terceira de 400 e, se precisar, nós vamos entrar com força policial”, frisou.