Na manhã desta sexta-feira, 18, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reuniu enfermeiros da Rede Municipal para trabalhar detalhadamente as diretrizes relacionadas à questão da Microcefalia em Aracaju. Na ocasião, foram tiradas dúvidas, mostrado o fluxo de encaminhamento que os profissionais deverão fazer nos próximos meses. Os participantes ainda reiteraram suas informações quantos à Dengue, Febre Chikungunya e, principalmente, Zika (doença apontada como causa principal da microcefalia em dezenas de crianças no Brasil).
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SMS, Raulinna Gomes, o foco desse encontro foi expandir o conhecimento dos técnicos das Unidades de Saúde da Família (USF), em especial, os enfermeiros, para que os encaminhamentos referentes às aracajuanas e seus bebês sigam um mesmo fluxo.
“Passamos detalhes do novo alerta epidemiológico, mostrando como acontece a transmissão da Zika e as consequências da doença para a grávida e para o bebê. A preocupação é que toda a Rede Municipal trabalhe num mesmo sentido, organizando as demandas de acordo com ocaso, priorizando mãe e filho, principalmente após o nascimento, quando a criança terá maior necessidade de apoio médico”, disse.
Este mesmo discurso foi endossado pela coordenadora do Programa Saúde da Criança e do Adolescente da SMS, Rita Bittencourt. “Além dos cuidados rotineiros prestados pelas 43 USFs de Aracaju, comuns para quaisquer crianças recém-nascidas, teremos uma atenção especial para as crianças com quadro de Microcefalia. Para tanto, faremos encaminhamentos para o Centro de Especialidades Médicas da Criança e do Adolescente (Cemca) da Secretaria Municipal de Saúde, dando o auxílio necessário. Vale ressaltar que, quanto antes essas crianças começarem seus tratamentos, melhores resultados teremos ao longo dos anos. Os três primeiros anos de vida são essenciais para que se amenizem as sequelas da Microcefalia”, enfatizou.
