Alunos do Arquidiocesano participam de campanha contra o Aedes aegypti

Saúde
21/01/2016 13h23
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“É um mosquito que transmite muitas doenças. Ele ataca as pessoas e nasce de água parada. Para matá-lo é só usar repelente e raquete (mata mosquito) que dá choque. Minha mãe teve dengue e ficou muito doente, sem levantar da cama. Lá em casa não deixamos água parada em nenhum lugar”, disse Mateus Isaac Batista Mota, de 7 anos. A frase, bem coerente, foi dita por uma criança atenta à problemática causada pelo Aedes aegypti em todo o Brasil.

Na manhã desta quinta-feira, 21, alunos da Educação Infantil do Colégio Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus receberam os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) numa ação de palestra, vídeos e contato com amostras do mosquito Aedes aegypti. A iniciativa, que faz parte da campanha "Aracaju Unida contra o Aedes aegypti", objetivou tirar as dúvidas mais frequentes da criançada.

“Com a campanha "Aracaju Unida contra o Aedes aegypti", nossos profissionais estão em diversos pontos da cidade. Temos a participação de vários segmentos da sociedade juntos nessa luta. Também estamos nas ruas com os trabalhos rotineiros de combate ao mosquito, mas, essa campanha trouxe um novo gás. Estamos num período climático essencial para a proliferação do mosquito. É no verão que ele se multiplica com maior facilidade, por isso essa intensificação dos trabalhos”, pontuou a coordenadora do Programa Municipal de Controle Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya, Taíse Cavalcante.

Segundo Mara Lícia Oliveira dos Santos, coordenadora da Educação Infantil, a ação foi muito proveitosa, pois colocou os alunos em contato direto com informações básicas, dentro do universo de entendimento das crianças. “Os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde passaram na quarta-feira, 20, no Arquidiocesano da Farolândia, então, requisitamos a participação dos mesmos aqui na unidade do Centro. Notamos que essa mobilização contra o mosquito surte efeito com as crianças, pois elas tiveram informações objetivas sobre o Aedes aegypti, o que fará com que façam campanhas em casa com os pais e parentes. Aqui na escola já temos um projeto de Saúde Ambiental, mas essa foi a primeira vez que eles tiveram contato com as larvas do mosquito e viram no microscópio amostras do mesmo”, disse.

Para Geovanna Maria Fonseca Quitela, 7 anos, os cuidados em casa já fazem parte do dia-a-dia da família. “Já conheço os nomes das doenças transmitidas pelo mosquito: Dengue, Zika e Chikungunya. Sempre presto atenção nesse assunto, pois quero ser médica. Em minha casa, nos protegemos não deixando água parada”, explicou a pequena.