Filme sobre vida e obra de Clodomir Silva será lançado nesta sexta

Funcaju
29/01/2016 13h46
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Na noite de hoje, 29, será lançando no Centro Cultural Cidade de Aracaju (antiga Alfândega), unidade da Fundação Cultura Cidade de Aracaju (Funcaju), o documentário que relata a vida e as obras de um dos mais importantes nomes da cultura sergipana. Clodomir Silva, que também é patrono de uma das unidades da Funcaju, será o personagem principal de um documentário.

Jornalista, escritor, advogado e político, ele integrou a elite intelectual sergipana entre 1920 e 1932, tendo como principais trabalhos “O Álbum de Sergipe” e “Minha Gente”. Dirigido por Fátima Góes, o documentário dura cerca de 15 minutos e traz relatos de familiares e importantes nomes da  historia de Sergipe, a exemplo da presidente da Funcaju, Aglaé Fontes.

Além de Clodomir, a documentarista é autora de dois curtas “Deu Bode” e “Judith Melo”.

O lançamento ocorre a partir das 19h na Sala Walmir Almeida, com entrada gratuita e faz parte da programação em comemoração ao aniversário de 55 anos da Biblioteca que leva o nome do escritor. A Biblioteca Clodomir Silva, fica localizada no Bairro Siqueira Campos e possui um grande acervo onde podem ser encontradas diversas obras de Clodomir.

Centro Cultural de Aracaju

Desde a sua abertura, o espaço vem sendo utilizado, não somente para visitação dos espaços, mas também para a realização de grandes eventos, a exemplo de encontros, seminários e jornadas de estudo. Entre os principais estão apresentações de peças Lusitanas, Seminário Nacional de Folclore e o Painel Funarte 2015.

 

 

Biografia

 

Clodomir nasceu em 20 de fevereiro de 1892, na cidade de Aracaju. Seus primeiros anos de estudo foram realizados no colégio Atheneu. Aos 19 anos, iniciou a carreira de jornalista, escrevendo para diversos jornais, entre eles Correio de Aracaju, Estado de Sergipe e Sergipe Oficial. Cursou a Faculdade de Direito de Recife, integrou a primeira geração do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, a Loja Maçônica Capitular Cotinguiba e a Academia Sergipana de Letras. Foi ainda professor do colégio Atheneu Escola Técnica de Comércio Conselheiro Orlando, além de deputado estadual por duas vezes. O intelectual faleceu de febre tifóide em 10 de agosto de 1932.