Sendo um dos bairros que abriga um dos cartões postais da capital sergipana, o bairro Atalaia está recebendo diversos serviços estruturantes. Na manhã desta quinta-feira, 4, o prefeito João Alves Filho visitou a localidade para verificar de perto o andamento das obras que foram reiniciadas no final do ano passado.
Quem percorre as ruas do bairro observa, diariamente, equipes da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) atuando. Dos serviços iniciais, como limpeza da área para posterior largada das obras em si, até o retoque final de alguns trabalhos, uma situação é comum: as ações estão acontecendo em ritmo frequente.
De um total de 22 ruas, quatro já estão recebendo os serviços de urbanização e João Alves acompanhou os trabalhos Emurb e verificou se tudo estava seguindo de acordo com as necessidades do bairro. "Essa é uma das obras importantes da gestão, visto que a Orla de Atalaia é um cartão de visita e a prefeitura está fazendo obras em todas as regiões periféricas, afinal, não adianta ter uma orla belíssima com as ruas que dão acesso a ela na situação em que estavam. Então, queremos concluir o mais rápido possível e esse é um desejo profundo da minha parte", comentou o prefeito.
Mais de 30 funcionários trabalham na região executando limpeza e nivelamento para, em seguida, finalizar com o serviço de drenagem, terraplanagem, boca de lobo, meio-fio e toda a infraestrutura necessária. Entretanto, segundo a presidente da Emurb, Socorro Cacho, um empecilho pode comprometer o andamento das obras. "Nossas equipes encontraram um problema no esgotamento sanitário das ruas, situação que, para darmos seguimento à urbanização, se faz necessária a intervenção da Deso. Se nos próximos 15 dias a companhia não vier fazer os reparos, a obra terá que ser paralisada novamente, já que o prazo é o tempo limite para o término do contrato com a empresa responsável pela intervenção", explicou Socorro.
A Emurb solicitou uma reunião na Deso para solicitar agilidade na execução do serviço de esgotamento, para que não haja mais uma paralisação e os moradores da região não tornem a ser prejudicados pela lentidão dos serviços da companhia.
Na gestão anterior, as obras deveriam ter sido concluídas, entretanto, por problemas de prestação de contas junto à construtora Delta, responsável pelo serviço na época, o serviço foi paralisado e, devido a análise feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU), demorou-se um certo tempo para abrir outro processo licitatório, o que ocorreu apenas em meados do ano passado.