Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti supera meta de visitação de imóveis

Saúde
02/03/2016 14h04

A Prefeitura  de Aracaju, através do Programa de Controle do Aedes aegypti, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), superou a meta de visitação de imóveis urbanos estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS). Nos meses de janeiro e fevereiro, os agentes de endemias, saúde e os soldados do Exército visitaram 281.188 imóveis, sendo que, desse total, 215.774 foram trabalhados e 65.414 estavam fechados.

Segundo a coordenadora do programa, Taíse Cavalcante, a meta de visitação estabelecida pelo Governo Federal era 230.933 imóveis. “Apesar dessa meta do Ministério da Saúde, nós trabalhamos com a nossa própria meta que é de visitar 236.052 imóveis a cada dois meses. Os números mostram que nós conseguimos alcançar nossos objetivos e atingir 121,7% de cobertura. Nossas equipes estiveram em 95% dos imóveis abertos, quando a meta do MS era de 80%”, explicou.

Ainda de acordo com o Taíse, o trabalho de controle do mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e da Febre Chikungunya é incessante e o novo ciclo de visitas já começou. “São seis ciclos durante o ano e não é porque tivemos um balanço positivo no primeiro que vamos relaxar. Não podemos baixar a guarda e vamos continuar trabalhando para bater as metas”, completa a coordenadora.

Dando sequência ao cronograma de ações, nesta quarta-feira, 2, os agentes de saúde, de endemias e soldados do Exército atuam no bairro 17 de Março. De acordo com o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRAa), realizado no mês de janeiro,  o índice de infestação no bairro foi de 0,5, considerado de baixo risco. E para conseguir uma redução ainda maior desse índice, a Prefeitura não para.

Durante as visitas, a supervisora de área, Luzineide Menezes Miguel, alertou a comunidade sobre a importância de todos colaborarem não deixando espaço para proliferação do mosquito. “É preciso que todos estejam envolvidos nessa luta e que abram as suas casas. Aqui no bairro, a nossa maior dificuldade é que existem muitas residências fechadas e o agente precisa voltar diversas vezes até encontrar o morador”, pontuou.

O morador  José Vitorino de Jesus Silva entende a importância do trabalho dos agentes e sempre abre as portas de casa para as visitas. “Há quatro meses eu tive os sintomas da Chikungunya e até hoje sinto muitas dores. Não quero mais ser vítima desse mosquito e por isso recebo os agentes em minha casa com muito prazer”, disse.