João Alves participa do projeto Zika Zero

Agência Aracaju de Notícias
04/03/2016 14h57

Na manhã desta sexta-feira, 4, o prefeito de Aracaju, João Alves filho, participou as ações do projeto "Zika Zero", na escola Diomedes Santos Silva, no Santa Maria. A prefeitura de Aracaju, por meio da secretaria municipal da Educação (Semed), tem seguido a agenda de mobilização Nacional engajada pelo Ministério da Educação, em parceria com a secretaria municipal da Saúde (SMS) e toda a rede.

A mobilização da rede municipal da educação de Aracaju contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e do vírus Zika. Foram brincadeiras, música, apresentações teatrais e palestras que movimentaram a manhã na escola Municipal.

Wellington Barros da Silva, coordenador de tecnologias sociais e ambientais da UFS, palestrou sobre o combate ao mosquito e falou da diferença de tratar o assunto com as crianças. "É um desafio para nós da universidade passar o conhecimento de forma mais acessível a criança, isso mostra que os professores da rede municipal são verdadeiros mestres ao passar esse conhecimento usando o lúdico e o imaginário. Vimos que elas sabem muita coisa e elas sabem combater o mosquito. As estratégias de educação em saúde mostram que dentro da família a criança é o principal elemento que consegue mobilizar os familiares e toda a comunidade próxima a ela", assentiu.

Para Osvaldina Ribeiro da Cruz, assessora especial do gabinete da Semed, é muito importante trabalhar esse tema com as crianças. "Aderimos a mobilização nacional e a Semed já tinha mobilizado todas as escolas. A melhor coisa é você trabalhar com o aluno e ele levar o conhecimento e disseminar todo o saber para o vizinho, irmãos, amigos e ajudar ainda mais no combate ao mosquito. São 73 escolas municipais envolvidas neste projeto", contou

O prefeito João Alves disse que a união de toda a comunidade ajudará no combate ao mosquito. "Eu pessoalmente acho que a campanha mais eficiente é a conscientização dos alunos, pois trabalhamos com professores que formam professores, com os pais de família e também com as crianças. Essa batalha não pode ser ganha somente nos laboratórios, só pode ser ganha se tiver uma participação de toda comunidade para evitar os criadouros desse mosquito terrível. Eu acho que nas escolas que está o ponto mais forte, para podermos vencer a ameaça que é muito forte no Brasil. Eu não imagino que um mosquito pequeno ganhe uma luta contra a grande quantidade de brasileiros. É preciso trabalhar em conjunto", afirmou.

A diretora da escola, Nelida Dantas, começar a educar as crianças prepara uma sociedade mais consciente. "As crianças são disseminadoras, elas captam e transmitem a informação com muita rapidez,e ainda educam os pais. O público da escola consegue assimilar o conteúdo e levar isso para comunidade. A ideia é mostrar aos alunos a importância de prevenir os focos do mosquito e cuidar da saúde", explicou.