CER II traça estratégias para o enfrentamento da Microcefalia

Saúde
10/03/2016 18h50

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Centro Especializado em Reabilitação (CER) II, iniciou nesta quinta-feira, 10, um estudo dirigido sobre as Diretrizes de Estimulação Precoce para as crianças com Microcefalia. O curso é destinado a médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e enfermeiros, que estão se reunindo para compartilhar informações com o objetivo de traçar estratégias para o enfrentamento da Microcefalia.

De acordo com a coordenadora do CER, Suely Reis, esse curso é essencial para os profissionais tirarem suas dúvidas sobre a doença. “A partir deste momento que estamos vivenciando, o CER decidiu traçar estratégias para o enfrentamento da Microcefalia, uma delas foi organizar um momento de estudo dirigido entre todos os profissionais da equipe sobre as Diretrizes de Estimulação Precoce, publicada pelo Ministério da Saúde. Iniciamos de manhã, e agora pela tarde, já estamos com nova turma, onde alguns profissionais estudaram essas diretrizes e compartilharam o conhecimento com os demais colegas, para que houvesse uma troca de conhecimento e assim eles pudessem trabalhar de uma maneira uniforme, seguindo o que preconiza a diretriz do Ministério da Saúde”, ressaltou.

Ainda segundo Suely, o atendimento às crianças com Microcefalia já está acontecendo no CER II. “Todas essas crianças da regional de Aracaju estão sendo encaminhadas para fazer a estimulação precoce no nosso serviço. Essa estimulação é o acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, constituída por fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, enfermeiros, psicólogos, além de assistentes sociais, que dão encaminhamentos sobre os diretos das mães. E ainda teremos um grupo terapêutico de estimulação precoce que vai iniciar na próxima quarta-feira, 16”, acrescentou Suely Reis.

Durante a manhã, a assistente social Débora França e as psicólogas Erilene Franklin e Louise Barreto compartilharam as informações para os profissionais. Já no período da tarde, foi a vez da fonoaudióloga Johane Medeiros e da fisioterapeuta Érica Machado compartilharem as informações. “Nós já sabemos que esses casos de Microcefalia já existem, mas nós, como profissionais, queremos entender melhor como funciona essas diretrizes para tentar minimizar o máximo o que a gente conseguir todo tipo de consequência que possa surgir e, muitas vezes, até evitar algumas delas. A nossa tentativa é fazer com que essas crianças se desenvolvam da melhor maneira possível, com uma melhor qualidade de vida. Com relação ao apoio psicológico, nosso objetivo é auxiliar essas famílias e principalmente a essas mães, que sentem muitas dúvidas de como lidar com a criança”, explicou a fonoaudióloga Johane Medeiros.